Chegou, finalmente, o dia T. Donald Trump será hoje oficializado como Presidente dos EUA.
Há 2 anos atrás, quando se candidatou, o mundo riu-se. Contudo, agora, estão apreensivos com aquilo que pode estar para vir. Uma coisa é certa: a partir de hoje, tudo muda.
Iremos ver um dólar mais forte? Janet Yellen diz que sim, Donald Trump já disse que não queria. Surge, assim, alguma preocupação nos mercados que tinha vindo a preparar-se para um aumento das taxas de juro e consequente apreciação do dólar. Veremos quem vai ganhar esta guerra interina (mas já com as suspeitas de que Trump levará a dele avante).
No dia de ontem, vimos um discurso de Mario Draghi sem grandes alterações do anterior, apenas acrescentando que a Europa ainda não está no caminho certo, mas está a caminhar para lá. Sugeriu, no entanto, que, se necessário, irá continuar com as mesmas políticas até o Euro estar no sítio certo. Trabalho difícil para Draghi, nos próximos tempos, com todas as alterações que vão acontecer na europa. Veremos se conseguirá aguentar um euro relativamente forte.
Olhando para o mercado, não vemos se destacam paridades para dar ordens, com a única moeda, neste momento, com possíveis boas entradas a ser o Yen Japonês.
Na maior parte das suas paridades, está numa tendência ascendente - mas com alguns sinais de inversão.
Por outro lado, o dólar parece, finalmente, inverter e começar a ganhar a força já esperada há vários dias. Veremos se continuará assim quando Trump começar, já segunda-feira, a propôr novas alterações políticas e financeiras. Ainda assim, espera-se que o dólar comece a apreciar e a fazer boas tendências no mercado, criando oportunidades para entrar.
A libra continua numa indefinição, mas a previsão é para continuar a depreciar, depois de Theresa May ter a ter posto em alta. Assim, e sendo hoje sexta feira, aconselho a deixar o mercado andar e a estarem atentos à parte fundamental, para que consigamos compreender que rumo as moedas querem levar.