Os principais índices europeus iniciaram a sessão em terreno ligeiramente negativo – IBEX (-0,43%), FTSE (-0,39%), EuroStoxx 50 (-0,13%), DAX (-0,07%), CAC (-0,04%) – pressionados pelo lançamento de mais um míssil por parte da Coreia do Norte, desta vez com alcance suficiente para atingir o território norte-americano em Guam. O sector financeiro (-0,60%) lidera as perdas, com o Deutsche Bank (-1,07%), que divulgou o seu plano para consolidação do segmento de Wealth Management, a Société Générale (PA:SOGN) (-1,01%) e o ING Groep (AS:INGA) (-0,98%) a sofrerem as principais quedas. No outro extremo do espectro, o sector defensivo consumer staples (+0,19%) regista os maiores ganhos do dia. Destaque para a Airbus (+0,60%), que obtém a maior valorização do EuroStoxx 50, após ter comunicado que estará a investir significativamente na criação de satélites espaciais de observação. Em dia vermelho nas bolsas accionistas, as yields da dívida soberana a 10 anos dos principais países europeus caem levemente. O EURUSD encontra-se a negociar no apertado intervalo 1,1915 – 1,1920.
O PSI-20 (-0,10%) abriu a sessão de hoje ligeiramente negativo, dentro da tendência europeia. A Ibersol (+3,72%) e a Mota-Engil (+1,50%) lideram os ganhos da abertura, com a segunda a continuar a beneficiar do contrato de EUR 320 mn que assinou na Costa do Marfim há alguns dias. A EDP (SA:ENBR3) (+0,45%) reage pouco aos comentários do Governo relativamente à potencial fusão com a Gas Natural. O BCP (LS:BCP) (-1,21%) é o título que mais cai, mas sem notícias específicas que o justifiquem. As taxas de juro das obrigações soberanas seguem praticamente inalteradas, num dia em que a S&P irá divulgar a sua avaliação de Portugal.
Research BiG