No actual ambiente de juros baixos, o investimento passivo tem sido uma tendência global com vantagens sobre o investimento activo que é gerido por profissionais que tomam decisões de investimento em nome do investidor. Os fundos de gestão passiva tratam de reproduzir o desempenho de um determinado índice de mercado. Embora isso reduza o risco do seu investimento, também significa que não superará o mercado de forma significativa e esta é uma das diferenças relativamente a um fundo que seja gerido de forma activa. No entanto, os encargos de fundos passivos tendem a ser muito menores do que os seus homólogos activos.
Segundo a Goldman Sachs, o investimento em ETFs de acções norte-americanas vai aumentar um terço para $400 mil mn, um novo máximo recorde. Os ETFs e fundos que replicam os índices representam agora 6% do mercado norte-americano de 3% em 2009. No índice S&P 500 já representam 14%.
O sector de ETFs na Europa também está em crescimento graças à implementação da Directiva de Mercados em Instrumentos Financeiros (MiFID II) no próximo ano que desafia modelos de assessoria que cobram por participação e torna as negociações mais transparentes. Existe $600 mil mn de dinheiro estrangeiro aplicado em ETFs nos EUA e parte desse dinheiro poderá voltar às origens, o que poderá aumentar a pressão sobre o sector nos EUA.