Nos EUA, o índice S&P500 terminou a sessão de ontem com uma queda de 0,36% (Nasdaq Composite -0,31%). Esta foi a maior queda diária desde 5 de julho. Apenas 2 dos 10 principais setores do índice terminaram a sessão com ganhos: Utilities +0,56% e Farmacêuticas +0,36%. Industriais -1,03%, Energia -0,90% e Recursos Naturais -0,63% lideraram as perdas no dia. A yield a 10 anos do Tesouro dos EUA baixou 2,4 pontos de base para 1,557%.
Na Ásia, a sessão foi negativa para os principais índices de ações da região: Japão / TOPIX -0,89% (refletindo a subida do dólar face ao iene após as declarações de Kuroda, conhecidas antes da reunião do Banco do Japão da próxima semana), China / Shanghai Composite -0,71% (no momento em que escrevemos), Taiwan / TAIEX -0,48%, Coreia / KOSPI -0,09% e Austrália / ASX200 -0,26%. O fixing do Banco Central da China para o dólar norte-americano face ao yuan baixou 0,30%, a maior queda diária desde finais de junho.
O dia de hoje fica marcado, em termos de calendário económico, pela divulgação da leitura preliminar de julho para os índices PMI da Markit. Destaque para os índices do Reino Unido, cuja leitura preliminar não é geralmente divulgada. Contudo, desta vez, a Markit tomou a decisão de divulgar os resultados preliminares do inquérito de julho, devido ao resultado do referendo no país sobre a União Europeia.
Decorre hoje a Assembleia Geral de Acionistas do BPI, com a votação do final do limite de voto a 20%, condição para que a oferta do CaixaBank sobre o banco Português possa prosseguir (o título foi suspenso hoje pela CMVM).
No fim-de-semana teremos a reunião dos ministros das finanças e dos Bancos Centrais do G20, que decorrerá na China.
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