Europa: o índice STOXX600 registou uma ligeira queda de 0,1% no dia de ontem. Como é visível pela tabela abaixo, este índice mostra uma variação praticamente nula nas últimas 5 sessões, o que ilustra a falta de direção e a incerteza que neste momento é observado.
Jan Smets, presidente do Banco Central da Bélgica e membro do Conselho de Governadores do Banco Central Europeu, referiu que, apesar da recuperação da economia, permanecem recursos por usar no mercado de trabalho na área do euro, o que está a limitar a criação de pressões inflacionistas. Considerou que os recursos por usar podem ser mais elevados do que o inicialmente estimado. Relembrou a necessidade de a política monetária continuar a ser paciente, persistente e prudente para assegurar a continuação da recuperação da inflação, sendo que o movimento permanece lento. Reconheceu um impacto negativo temporário das medidas do Banco Central Europeu na rentabilidade do setor bancário da região, resultado da combinação de uma curva flat e de uma taxa de depósito negativa.
Portugal: o índice PSI20 terminou a sessão de ontem com um ligeiro ganho de 0,16%. Altri (LS:ALSS) e Navigator estiveram entre as cotadas que apresentaram as variações diárias positivas mais significativas, ainda refletindo o sentimento mais favorável para o setor após as notícias dos últimos dias da fusão entre a Fibria (SA:FIBR3) e a Suzano (SA:SUZB5) no Brasil. A Galp Energia (LS:GALP) também destacou-se pela positiva, acompanhando a evolução da cotação do crude nos últimos dias. A Jerónimo Martins (LS:JMT) liderou as perdas na sessão.
Matérias-primas/Moedas: o euro valorizou-se 0,78% no dia de ontem, após o final da reunião do Comité de Política Monetária da Reserva Federal dos EUA (+0,32% no momento em que escrevemos), tendo o índice do dólar DXY perdido 0,65% (-0,27% no momento em que escrevemos). O primeiro contrato de futuro do Brent aumentou 3,04% (após +2,07% na terça-feira). O ouro ganhou 1,60%.
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