Europa: sessão relativamente fraca na Europa, com a Itália a voltar a realizar underperformance, penalizado pelo setor bancário em mais um dia de subida nas yields soberanas do país.
Apenas 7 dos 11 principais setores do STOXX600 terminaram o dia com ganhos. Bancos (-0,69%) e Petróleo & Gás (-0,78%) estiveram entre os setores mais pressionados na sessão de sexta-feira.
Mercado de dívida de governos na Zona Euro: underperformance na periferia, com subidas nas yields a 10 anos de Itália (+7,8 pontos de base para 3,107%), Espanha (+1,0 ponto de base para 1,453%) e Portugal (+2,9 pontos de base para 2,011%). A yield da Alemanha para igual maturidade baixou 3,4 pontos de base para 0,443%.
No momento em que escrevemos registam-se ganhos significativos nas obrigações soberanas de Itália, após o ministro das finanças ter referido que o país está comprometido com o euro e pretende realizar reformas estruturais.
Portugal: o setor da pasta e do papel voltou a destacar-se na sessão de sexta-feira, com ganhos na Altri (LS:ALSS) (+3,76%), Navigator (+3,60%) e Semapa (LS:SEM) (+2,16%). A Galp Energia (LS:GALP) (-1,95%) esteve entre as cotadas mais pressionados durante a sessão.
América Latina: o Presidente da Argentina referiu que quanto mais depressa o défice público cair, menor será a necessidade de recorrer à linha de crédito do FMI. Apontou para reduções na despesa pública e considerou que a subida na cotação do petróleo e a desvalorização da moeda irão ter um impacto negativo no crescimento da economia.
O governador do Banco Central do Brasil reconheceu na sexta-feira uma deterioração do enquadramento externo, refletindo a valorização do dólar norte-americano, com a associada realocação de recursos. Relembrou que prossegue a implementação de reformas estruturais e sublinhou as medidas implementas pelo banco central na área cambial. Considerou também que a baixa inflação dá tranquilidade à política monetária.
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