Hoje farei uma análise diferente das demais, sobretudo no caso do petróleo. Costumo ter abordagens mais a médio longo prazo, mas hoje irei dissecar o gráfico diário do petróleo WTI, o que significa que o impacto desta análise técnica, poderá suceder (ou não) a curto prazo.
Lembrem-se sempre de um ponto fundamental, a análise técnica trata de probabilidades e não de certezas. Por isso, todas as análises devem ter sempre a visão mais provável, e o seu contraponto. É claro que, mesmo que tendencialmente seja provável que algo aconteça, eventos externos podem ajudar na aceleração desse fenómeno.
Quando há uns meses fiz as primeiras análises ao petróleo (ver artigos anteriores), desenhei duas caixas roxas nos meus gráficos. Caixas essas que são confluentes de vários indicadores, eu que para mim representam duas coisas: A caixa mais abaixo, representa um importante suporte e resistência para o preço do barril. A caixa mais acima, representa uma perspetiva de onde eu penso que o preço do petróleo não passará.
Até ver, a caixa mais significativa tem sido a que se situa entre os 93-97 dólares, aproximadamente, e tem servido como forte resistência nas últimas semanas. Desde que perdemos o suporte da mesma, em agosto deste ano, não mais tivemos impulso para voltar a quebrá-la, entrando assim numa tendência de máximos e mínimos mais baixos, tendência essa considerada negativa. Mas… essa tendência foi quebrada este mês, ajudada pelas notícias que davam conta de um aperto na produção por parte da OPEP+.
O preço subiu até aos 93,78 (resistência da caixa roxa), e fez um máximo local mais alto que o anterior (90,29 dólares). Para além disso, o preço quebrava uma linha de resistência importante (a vermelho), que vinha a limitar a subida do preço desde junho de 2022, altura em que fizemos um máximo local aos 124 dólares (aprox.).
Retraímos dos 93,78 e encontrámos suporte no golden ratio dos níveis de Fibonacci (aos 82,58), valores onde nos suportamos de há 5 dias para cá. Essa retração tem outro ponto de suporte importante, que é a linha vermelha que quebrámos no início deste mês, conferindo desta forma mais confluência a esta zona dos 82-83 dólares.
Os cenários bulls vs. bears
Perder o nível 1 de Fibonacci, aos 76,26 dólares, vai-nos indicar que, a curto prazo, a tendência continuará negativa, e que máximo dos 93,78 foi um erro de percurso, continuando desta forma o barril a perder valor.
Por sua vez, superar a resistência dos 94 dólares, e torná-la como suporte, vai dar a iniciativa aos bulls para “puxarem” o preço até valores entre 101-107 dólares, local onde terão uma forte resistência (linha verde) que se apresenta desde novembro de 2020.
As opiniões deste artigo não representam conselhos financeiros, são apenas informativas e com fins educacionais.
Lembrem-se sempre de um ponto fundamental, a análise técnica trata de probabilidades e não de certezas. Por isso, todas as análises devem ter sempre a visão mais provável, e o seu contraponto. É claro que, mesmo que tendencialmente seja provável que algo aconteça, eventos externos podem ajudar na aceleração desse fenómeno.
Quando há uns meses fiz as primeiras análises ao petróleo (ver artigos anteriores), desenhei duas caixas roxas nos meus gráficos. Caixas essas que são confluentes de vários indicadores, eu que para mim representam duas coisas: A caixa mais abaixo, representa um importante suporte e resistência para o preço do barril. A caixa mais acima, representa uma perspetiva de onde eu penso que o preço do petróleo não passará.
Até ver, a caixa mais significativa tem sido a que se situa entre os 93-97 dólares, aproximadamente, e tem servido como forte resistência nas últimas semanas. Desde que perdemos o suporte da mesma, em agosto deste ano, não mais tivemos impulso para voltar a quebrá-la, entrando assim numa tendência de máximos e mínimos mais baixos, tendência essa considerada negativa. Mas… essa tendência foi quebrada este mês, ajudada pelas notícias que davam conta de um aperto na produção por parte da OPEP+.
O preço subiu até aos 93,78 (resistência da caixa roxa), e fez um máximo local mais alto que o anterior (90,29 dólares). Para além disso, o preço quebrava uma linha de resistência importante (a vermelho), que vinha a limitar a subida do preço desde junho de 2022, altura em que fizemos um máximo local aos 124 dólares (aprox.).
Retraímos dos 93,78 e encontrámos suporte no golden ratio dos níveis de Fibonacci (aos 82,58), valores onde nos suportamos de há 5 dias para cá. Essa retração tem outro ponto de suporte importante, que é a linha vermelha que quebrámos no início deste mês, conferindo desta forma mais confluência a esta zona dos 82-83 dólares.
Os cenários bulls vs. bears
Perder o nível 1 de Fibonacci, aos 76,26 dólares, vai-nos indicar que, a curto prazo, a tendência continuará negativa, e que máximo dos 93,78 foi um erro de percurso, continuando desta forma o barril a perder valor.
Por sua vez, superar a resistência dos 94 dólares, e torná-la como suporte, vai dar a iniciativa aos bulls para “puxarem” o preço até valores entre 101-107 dólares, local onde terão uma forte resistência (linha verde) que se apresenta desde novembro de 2020.
As opiniões deste artigo não representam conselhos financeiros, são apenas informativas e com fins educacionais.