Na última sessão desta semana, os principais mercados de ações na Europa tiveram uma sessão negativa. O índice mais pressionado foi o Britânico, FTSE100, que caiu 1,10% após mais um dia de valorização da libra-esterlina face ao dólar (+1,40% no momento em que escrevemos).
O STOXX600 registou uma queda de 0,28% na sessão. Dos 19 principais setores, 5 tiveram uma performance positiva, com destaque para o setor dos Automóveis & Partes (+0,77%), influenciado por títulos como Michelin (PA:MICP) (+2,96%) e a Schaeffler (+1,81%). Os setores mais pressionados foram Saúde (-0,67%) e Bancos (-0,85%).
O PSI20 fechou a sessão praticamente inalterado (+0,01%). 9 dos 18 títulos fecharam a subir, com destaque para Mota-Engil (+5,35%) e Pharol (LS:PHRA) (+1,87%). A Galp (LS:GALP) (-0,90%) e a Jerónimo Martins (LS:JMT) (-0,87%) foram os títulos que mais caíram.
Dia de subida para as yields a 10 anos dos governos da Zona Euro: Espanha +0,1 p.b., França +1,1 p.b., Alemanha +1,8 p.b. e Itália +2,0 p.b.. Portugal foi a exceção ao ter uma queda de 2,0 p.b.
Sabine Lautenschlager, membro do Comité Executivo do Banco Central Europeu, referiu que é preciso aumentar a visibilidade do mercado relativamente ao que será a estratégia de saída do Banco. Referiu que não há dúvida que a política monetária irá voltar ao normal. Mesmo assim, considerou que a inflação está a acelerar mais lentamente do que o esperado, pelo que uma política monetária expansionista continua a ser necessária. Referiu que as condições estão criadas para levar a inflação para junto da meta do Banco, ou seja, uma evolução positiva da economia.