As principais bolsas Europeias de ações começaram esta semana em terreno negativo: FTSEMIB (-1,67%), CAC40 (-1,59%), DAX (-0,90%) e IBEX35 (-0,60%). O FTSE100 foi o que esteve mais pressionado (-2,46%), após a primeira-ministra do Reino Unido ter referido a possibilidade de eleições antecipadas em junho.
O STOXX600 fechou a sessão a descer 1,11%. Apenas o setor do Imobiliário terminou a sessão com uma subida (+0,28%). Os setores que estiveram mais pressionados foram o dos Recursos Naturais (-3,11%), do Petróleo & Gás (-1,99%) e das Químicas (-1,46%).
O PSI20 fechou a sessão de hoje com uma queda de 0,72%. Apenas 3 dos 19 títulos fecharam positivos: Montepio (LS:MPIO) (+1,22%), a Mota-Engil (+0,57%) e o BCP (LS:BCP) (+0,34%). Os títulos que mais caíram foram a Navigator (-1,80%), a Ibersol (-1,77%) e a REN (-1,46%).
As yields a 10 anos dos governos da Zona Euro recuaram hoje: França caiu 2,3 p.b., Alemanha caiu 3,1 p.b., Espanha recuou 3,3 p.b., Itália desceu 4,7 p.b. e Portugal recuou 6,8 p.b.
Para Portugal, o Fundo Monetário Internacional espera agora um crescimento para o PIB em volume de 1,7% e 1,5% para 2017 e 2018, respetivamente. Estas novas previsões traduzem revisões em alta de 0,4 pontos percentuais e 0,3 pontos percentuais para 2017 e 2018, respetivamente, face às projeções anteriores de fevereiro. Poucas alterações face à evolução da inflação, com o FMI à espera de uma aceleração para 1,2% na taxa de variação homóloga do índice de preços (vs. 1,1% em fevereiro) e 1,4% para 2018. O FMI continua à espera de um ligeiro défice da balança de transacções correntes para 2017 (-0,3% do PIB) e 2018 (-0,4% do PIB).