Principais conclusões da análise técnica desta semana:
- S&P500 - O índice ultrapassou o ponto de atração definido nos 2533 pontos. Alguns indicadores técnicos do gráfico diário deslocaram-se para uma condição de overbought, o que, tendo em conta a subida na última semana, poderá criar condições, no curto prazo, para alguma pausa no movimento. O VIX e a volatilidade realizada voltaram para níveis baixos;
- Euro Stoxx 50 - O movimento de retração observado no momento em que escrevemos reflete a condição de overbought em alguns indicadores técnicos do gráfico diário criada pela subida do índice. Esperamos novas tentativas para prolongar a tendência de subida;
- PSI20 - No momento em que escrevemos, o índice regista um período de consolidação. Os máximos anteriores do ano representam agora uma área de suporte (5341 pontos/5359 pontos). Enviesamento positivo mantido inalterado;
- Bovespa - Após a forte subida na terça-feira, a nossa atenção está num eventual movimento de consolidação no curto-prazo. O ponto de retração mais próximo situa-se no intervalo 76151 pontos/76251 pontos;
- WTI - Tendo em conta a retração já observada em alguns indicadores técnicos do gráfico diário, estaremos atentos a um movimento de recuperação, após a queda observada na última semana. O movimento de queda originou contudo sinais de deterioração que poderão limitar a evolução do petróleo, até porque os períodos de correção têm sucessivamente surpreendido pela negativa;
- Ouro - Indicadores técnicos do gráfico diário mostram já uma significativa correção, pelo que estaremos atentos a sinais de estabilização que possibilitem um movimento de recuperação, à medida que nos aproximamos dos $1263;
- Eurodólar - Vemos ainda a relação risco/retorno como sendo desfavorável, tendo em conta que acreditamos ser possível uma maior aproximação aos 1,1662$/€, ou mesmo, aos 1,1616$/€ mencionados na análise da semana passada;
- Gráficos em destaque esta semana - No momento em que escrevemos, o tema da Catalunha encontra-se no centro das atenções, após uma subida de cerca de 7% desde os mínimos de agosto no índice Euro Stoxx. O indicador de surpresas económicas para os EUA encontra-se novamente acima do “zero”, o que pode ser visto como um fator de suporte aos ativos de risco.