S&P500: Após o overshooting observado em janeiro, o S&P500 registou um brusco e significativo movimento de correção. A condição de oversold criada pelo movimento está já a originar um movimento de recuperação no momento em que escrevemos.
EuroStoxx50: A condição de oversold que é observada após o brusco e significativo movimento de queda, assim como a obtenção de um patamar relevante como é o mínimo de agosto de 2017, colocam a nossa atenção num movimento de recuperação no curto prazo. O intervalo 3469 pontos - 3475 pontos poderá representar uma importante resistência.
PSI20: Com o índice já abaixo da sua média móvel de 200 dias (5326 pontos), após um brusco movimento de queda (superior a 9%), e tendo em conta a forte descida já observada nos indicadores técnicos do gráfico diário, a nossa atenção estará na tentativa de estabilização do índice. Definiremos como pontos de atração para um movimento de recuperação os 5405 pontos e os 5515 pontos.
BOVESPA: Os indicadores técnicos do gráfico diário apresentaram uma retração. O movimento ocorre, no entanto, a partir de níveis elevados. Tendo em conta o momento positivo do índice, não colocamos de parte a hipótese de ser ainda observada uma nova deslocação para junto dos máximos recentes (86213 pontos).
WTI: Continuamos com a ideia em como a relação risco / retorno poderá não ser atrativa aos atuais níveis. Mesmo que o WTI seja capaz de prolongar a tendência de subida, parece-nos mais provável que tal ocorra após um período de correção. Próximo ponto de retração definido no intervalo $60,18 - $60,85.
Ouro: Os indicadores técnicos do gráfico diário sugerem que é possível um período mais significativo de retração, em direção a $1301 - $1309. Mesmo assim, no médio prazo, as condições técnicas parecem continuar a suportar uma deslocação para junto do ponto de atração definido nos $1452.
Eurodólar: Deterioração dos indicadores técnicos do gráfico diário sugere que o movimento de retração poderá ter continuidade, permitindo uma aproximação aos 1,2165$/€ - 1,2224$/€.
Gráficos em destaque esta semana: O mês de fevereiro tem mostrado uma maior diferença entre os 10 e os 2 anos dos Treasuries, um dólar norte-americano mais forte, uma descida nos índices de ações, mais elevados spreads de crédito e um aumento da volatilidade. O comportamento destes ativos mostra, portanto, claras diferenças face ao observado ao longo do 2º semestre de 2017 / início de 2018.
Para mais detalhes ver, por favor, o PDF em anexo.