A última sessão desta semana foi de performance positiva para as principais bolsas de ações na Europa (ainda suportado pelo plano fiscal nos EUA), com destaque para o índice Alemão, DAX, que subiu 0,98% impulsionado por títulos como a E.ON (+2,31%) e a Bayer (+2,13%).
O STOXX600 registou uma subida de 0,47%. Dos 19 principais setores, apenas o setor do Petróleo & Gás fechou a sessão no vermelho (-0,11%), devido principalmente à queda da matéria-prima no dia de hoje. Os setores que mais subiram foram Media (+1,03%), Automóveis & Partes (+0,96%) e Imobiliário (+0,95%).
O PSI20 registou uma subida de 0,63% na sessão. Apenas 2 dos 18 títulos tiveram uma performance negativa: Galp (LS:GALP) (-0,60%) e EDP (SA:ENBR3) (-0,13%). Os títulos que mais subiram foram Pharol (LS:PHRA) (+4,18%), Altri (LS:ALSS) (+3,91%) e Mota-Engil (+2,39%).
Hoje o dia foi de queda para as yields a 10 anos dos governos da Zona Euro (com dados da inflação abaixo do esperado na área do euro e nos EUA): Itália -1,1 p.b., Alemanha -1,5 p.b., Espanha e França -2,2 p.b. cada e Portugal -2,9 p.b.
Patrick Harker, presidente do Fed de Filadélfia (com voto no Comité e 2017), referiu que a evolução do PIB nos EUA está em linha com as expectativas do Comité e que o mercado de trabalho tem já pouco recursos por utilizar. Sobre os dados da inflação de hoje, Patrick Harker achou que foram fracos. Defende uma subida de taxas na reunião do Comité em dezembro e 3 subidas durante 2018, dependente de ser observado uma aceleração na inflação nos próximos meses.