A sessão de hoje ficou marcada por quedas em quase todas as bolsas de ações na Europa. A exceção foi o índice Alemão, DAX, que subiu 0,18% impulsionado por títulos como a Merck (NYSE:MRK) (+2,37%) e a Volkswagen (+1,85%).
O STOXX 600 registou uma ligeira queda de 0,13%. Dos 19 setores, 10 tiveram uma performance negativa, em que o setor dos bancos foi o que mais caiu (-1,25%), devido à queda generalizada das yields que hoje ocorreu na Europa. Pelo contrário, os setores que mais subiram foram dos Automóveis & Partes (+0,89%) e do Petróleo & Gás (+0,69%).
O PSI20 seguiu a tendência Europeia ao ter uma descida de 0,53%. 8 dos 19 títulos do índice tiveram uma performance positiva com destaque para a Mota-Engil (+1,07%) e a Galp (LS:GALP) (+1,03%). Os títulos mais pressionados foram a Pharol (LS:PHRA) (-4,78%) e o BCP (LS:BCP) (-3,54%).
As yields a 10 anos dos governos da Zona Euro tiveram quedas no dia de hoje: Itália -4,2 p.b., França -3,3 p.b., Alemanha -2,9 p.b., Espanha -2,0 p.b. e Portugal -1,4 p.b.
Lael Brainard, governadora da Reserva Federal dos EUA, e usualmente considerada uma Dove, referiu num discurso no Economic Club de Nova Iorque que defende uma atitude cautelosa relativamente a subidas adicionais de taxas, enquanto a inflação não voltar a mostrar sinais em como está novamente encaminhada para a meta de 2%. Colocou dúvidas quanto à capacidade de uma maior utilização de recursos no mercado de trabalho poder acarretar pressões inflacionistas e referiu que o Comité permanece confortável com uma taxa de inflação ligeiramente acima de 2% por um período de algum tempo.