A última sessão desta semana foi de performance positiva para os principais índices de ações na Europa, suportados pela maior probabilidade de ocorrer uma reforma fiscal nos EUA. O STOXX600 registou uma subida de 0,26% na sessão. Dos 19 setores, 6 tiveram uma performance negativa, em que o mais pressionado foi o dos Bens de Consumo que caiu 0,70% devido a títulos como a Unilever (LON:ULVR) (-3,21%), a Husqvarna (-3,06%) e a Reckitt Benckiser (LON:RB) (-2,65%). Pelo contrário, o setor que mais subiu foi o dos Bancos (+1,18%) impulsionado pela Natixis (+3,23%), Standard Chartered (LON:STAN) (+3,13%) e a Unicredit (MI:CRDI) (+2,87%).
O PSI20 teve uma ligeira descida de 0,15%. 7 dos 18 títulos registaram uma performance positiva, com destaque para Mota-Engil (+1,54%), Altri (LS:ALSS) (+1,32%) e BCP (LS:BCP) (+0,90%). Pharol (LS:PHRA) (-2,60%), Corticeira Amorim (LS:CORA) (-1,28%) e EDP Renováveis (LS:EDPR) (-1,10%) foram os que mais caíram na sessão.
Dia de subida para as yields a 10 anos dos governos da Zona Euro: Itália +1,8 p.b., Espanha +2,8 p.b., França +5,1 p.b. e Alemanha +5,8 p.b. A exceção do dia foi Portugal que desceu 0,3 p.b.
Segundo os dados do INE, o indicador de atividade económica, disponível até agosto, e o indicador de clima económico, disponível até setembro, estabilizaram. O indicador quantitativo do consumo privado desacelerou em agosto, refletindo o contributo positivo menos significativo das duas componentes, consumo duradouro e corrente. O indicador de FBCF abrandou em agosto, prolongando a desaceleração dos dois meses anteriores. A evolução observada no último mês deveu-se ao contributo positivo menos forte de todas as componentes, máquinas e equipamentos, construção e material de transporte.