A semana começou em terreno negativo para os principais índices de ações na Europa, após serem conhecidos os resultados das eleições legislativas na Alemanha. O índice mais pressionado foi o Espanhol, IBEX35, que desceu 0,86% (no próximo domingo realiza-se o referendo na Catalunha).
O STOXX600 registou uma ligeira subida de 0,18%. 6 dos 19 principais setores tiveram uma performance negativa em que o mais pressionado foi o dos Bancos (-0,80%). Os setores que mais subiram foram Saúde (+1,00%), Media (+0,92%) e Alimentação & Bebidas (+0,91%).
O PSI20 teve uma ligeira subida de 0,06%. Dos 18 títulos, 6 fecharam no vermelho, em que os que mais caíram foram BCP (LS:BCP) (-1,64%) e Mota-Engil (-0,74%). Os títulos com melhor performance foram Navigator (+2,12%) e Altri (LS:ALSS) (+1,55%).
Dia de performance mista para as yields a 10 anos dos governos da Zona Euro. Espanha (-0,6 p.b.), França (-3,2 p.b.) e Alemanha (-4,6 p.b.) tiveram quedas, enquanto Portugal subiu 1,9 p.b. e Itália manteve-se inalterada.
Apesar da descida em setembro (-0,7 pontos), essencialmente devido às condições correntes (-1,1 pontos), o índice de sentimento aos empresários pelo instituto Ifo na Alemanha permanece num nível elevado em termos históricos, e ainda compatível com um nível mais forte de expansão do PIB em volume face aos 2,1% (em termos homólogos) do 2º trimestre de 2017. De relembrar que este índice não inclui o setor dos serviços. O detalhe voltou a apontar para um forte setor da construção, com uma descida na indústria que não deve ser, pelo menos para já, associada à valorização do euro.