A última sessão desta semana foi de performance mista para as principais bolsas de ações na Europa, em que o destaque pela negativa foi o índice Espanhol, IBEX 35, que caiu 1,45%, após no parlamento da Catalunha ter sido votado favoravelmente a declaração unilateral de independência.
O STOXX600 registou uma subida de 0,55%. Dos 19 setores principais do índice, 5 fecharam no vermelho, em que os mais pressionados foram o dos Media (-1,02%) e dos Bancos (-0,37%). Pela positiva destacou-se o setor dos Automóveis & Partes (+1,37%) influenciado pela Volkswagen (+4,47%) e a Porsche (+3,25%).
O PSI 20 teve uma ligeira subida de 0,12%. Dos 18 títulos, 6 tiveram uma performance negativa, em que os que mais caíram foram a Pharol (LS:PHRA) (-2,73%) e o BCP (LS:BCP) (-0,96%). Os títulos que mais subiram foram a Ibersol (+1,54%) e Corticeira Amorim (LS:CORA) (+1,43%).
Dia de sentimento misto para as yields a 10 anos dos governos da Zona Euro. No lado das subidas tivemos Espanha (+5,2 p.b.) e Itália (+0,5 p.b.). Do lado das descidas tivemos Portugal (-4,0 p.b.), França (-3,2 p.b.) e Alemanha (-3,1 p.b.).
Jens Weidmann, presidente do Bundesbank e membro do Conselho de Governadores do Banco Central Europeu, referiu que teria sido apropriado estabelecer uma data para o final do programa QE. Considerou que é ainda justificável manter uma política monetária expansionista. Para Jens Weidmann, as perspetivas para a evolução da inflação encontram-se em linha com a meta do Banco Central Europeu. Concorda que as pressões inflacionistas, principalmente as domésticas, permanecem fracas, o que justifica uma política monetária expansionista.