A sessão de hoje foi de sentimento misto para as principais bolsas de ações na Europa. O índice italiano, FTSEMIB, foi o mais pressionado ao cair 0,68%, enquanto o índice Britânico, FTSE100, foi o que mais subiu (+0,30%).
O STOXX600 registou uma variação praticamente nula na sessão (+0,03%). Dos 19 principais setores, 5 tiveram uma performance negativa, em que o mais pressionado foi o setor dos Bancos (-0,62%) influenciado principalmente pelo Banco BPM (-3,57%) e pelo UBI Banca (-3,33%). Pela positiva destacou-se o setor dos Recursos Naturais (+0,70%), sendo que o título que mais subiu foi a ArcelorMittal (+2,66%). O PSI20 teve uma subida de 0,33%. 6 dos 18 títulos fecharam no vermelho, em que a Jerónimo Martins (LS:JMT) (-3,19%) foi o título que mais caiu. Pela positiva, voltou a destacar-se a Pharol (LS:PHRA) (+13,88%), após a apresentação do plano de recuperação judicial por parte da Oi.
Dia de queda para as yields a 10 anos dos governos da Zona Euro: Alemanha -1,7 p.b., França -2,1 p.b., Portugal -2,4 p.b. e Itália -4,6 p.b.. A exceção do dia foi Espanha que subiu 0,2 p.b.
Numa conferência integrada nas reuniões do Fundo Monetário Internacional que irão marcar os próximos dias, Mario Draghi voltou a confirmar o guidance do Banco Central Europeu, no que se refere à indicação em como as taxas de juro irão permanecer baixas até bem depois do horizonte estabelecido para a implementação do programa QE. Mario Draghi sublinhou a importância de ser incluído no forward guidance a indicação “até bem depois…”. Considerou que o progresso observado nos salários não é suficiente. Referiu que o Banco observa com atenção o comportamento do mercado de trabalho.