A recuperação económica da Europa continua a evoluir mas carece ainda de ajuda do BCE.
A expansão económica é hoje mais sólida tendo o PIB aumentado nos últimos 18 trimestres.
Há vários factores que defendem esse crescimento. A Europa está a beneficiar do crescimento global. O comércio mundial está em crescimento desde os últimos seis anos.
Isso faz com que seja possível diminuir o nível da dívida de vários países da área do euro para números mais sustentáveis.
O próprio endividamento de famílias também está a diminuir mostrando uma certa resiliência nas medidas que têm sido tomadas por Draghi.
O consumo privado tem aumentado mesmo estando o petróleo agora mais caro. Trabalhadores têm sido beneficiados com um salário mais elevado e com uma maior oferta de emprego.
O emprego na área do euro atingiu o seu nível mais alto de sempre enquanto o desemprego caiu para a menor taxa desde Janeiro de 2009.
Tem havido investimento que contribuiu com quase 45% para o crescimento anual do PIB.
Existe facilidade em conceder empréstimos à famílias e às empresas.
Esses dados permitem em falar de um crescimento sustentado.
A inflação no entanto ainda não é auto-sustentada sem que haja uma política acomadora.
O BCE decidiu reduzir o ritmo de compras de ativos mensais de 60 bilhões para 30 bilhões de euros. Essa medida está pensada estar em vigor até Setembro de 2018 mas poderá ir além da data avançada até se atingir o valor desejado de inflação para a zona do Euro.