Europa: com a exceção de Portugal (-0,21%) e Espanha (-0,04%), a sessão foi positiva para os principais índices europeus de ações, com destaque para Itália (+1,75%), que mostrou uma recuperação apos as perdas da sessão anterior.
O STOXX600 fechou com uma subida de 0,13%. 11 dos principais 18 setores fecharam com ganhos, com destaque para Recursos Naturais (+1,39%) e Automóveis & Partes (+1,24%). De lado das perdas, tivemos Saúde (-0,69%) e Imobiliário (-0,51%).
Mercado de dívida de governos na Zona Euro: a sessão foi mista para as yields nas obrigações a 10 anos na região. A Periferia mostrou descidas: Grécia (-8,4 pontos de base), Espanha (-1,3 pontos de base), Itália (-0,3 pontos de base) e Portugal (-2,7 pontos de base), enquanto Alemanha (+3,0 pontos de base) e França (+2,1 pontos de base) apresentaram subidas.
Segundo um comentário da Moody’s relativamente a Itália, é necessário uma estratégia credível para colocar o rácio da dívida pública em percentagem do PIB numa tendência clara de queda. A agência de rating vê os problemas para formar um governo suportado por uma maioria no parlamento como uma dificuldade adicional, para além dos desafios que existem em termos do crescimento económico e da evolução orçamental.
Portugal: o PSI20 fechou com uma queda de 0,21%. 12 dos 18 títulos do índice encerraram com ganhos, com destaque pela positiva para Semapa (LS:SEM) (+2,3%), Navigator (+2,2%) e Altri (LS:ALSS) (+1,9%). Os títulos mais pressionados foram BCP (LS:BCP) (-2,2%) e Jerónimo Martins (LS:JMT) (-2,1%).
EUA: sessão positiva para os principais índices de ações: DJIA +0,04%, S&P500 +0,26% e Nasdaq Composite +0,56%. Dos 11 principais setores do S&P500, 9 terminaram a sessão com ganhos, com destaque para Recursos Naturais (+1,08%), Consumo Discricionário (+0,72%) e Industriais (+0,48%). De lado das perdas, tivemos Utilities (-1,36%) e Saúde (-0,12%).
Paul Ryan, o líder da maioria no Congresso, criticou as tarifas anunciadas por Donald Trump por poderem aumentar as tensões com os principais parceiros comerciais do país. Entretanto, o representante da administração Trump para o comércio internacional (Robert Lighthizer) referiu que México e Canadá poderão ser excluídos das tarifas, dependendo do resultado das negociações do NAFTA. Segundo as notícias mais recentes, Gary Cohn, Diretor de Concelho Economico Nacional, irá abandonar o seu lugar na administração Trump.
Lael Brainard, Governadora da Reserva Federal dos EUA, considerou que alguns fatores que serviam de obstáculo ao crescimento da economia dos EUA, agora passaram a ser suportes (o que justifica uma maior confiança em como a meta de 2% para a inflação irá ser alcançada), um argumento também utilizado por Jerome Powell na apresentação do relatório semianual de política monetária perante o Congresso, citando o impacto positivo do Plano Fiscal, estimado em 0,5 pontos percentuais do PIB em 2018 e 2019, assim como o contexto favorável da economia global. Referiu que este contexto pode ajudar a ancorar as expectativas de inflação.
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