Na sessão de ontem, o S&P500 registou uma descida de 0,16% (Dow Jones -0,06%, Nasdaq Composite -0,29%), conseguindo mesmo assim recuperar a maior parte das perdas que chegou a acumular durante o dia. Consumo Discricionário (-0,46%), Recursos Naturais (-0,39%) e Financeiras (-0,29%) lideraram as perdas na sessão.
A yield a 10 anos do governo norte-americano registou uma descida de 6,8 pontos de base para 2,332%.
Com as praças da China, Hong Kong e Taiwan encerradas, os restantes índices de ações na Ásia que costumamos acompanhar terminaram a sessão com perdas: TOPIX -0,82%, KOSPI -0,30% e ASX200 -0,27%. O Banco Central da Austrália não alterou a sua política monetária na reunião de hoje.
As vendas a retalho de fevereiro na Zona Euro e a produção industrial para o mesmo mês no Brasil representam o destaque do dia em termos de calendário económico.
Teremos também um discurso de Mario Draghi às 14h:30m, hora portuguesa.
Patrick Harker, presidente do Fed de Filadélfia (com voto no Comité em 2017), mostrou-se favorável a 3 subidas de 25 pontos de base na fed funds rate em 2017. Embora tenha referido que não há razões para apressar a normalização da política monetária, sublinhou que a economia está próxima de uma situação de pleno emprego. Defendeu um ritmo gradual de subida de taxas. Apesar de a evolução ser lenta, considerou que não há dúvidas que a inflação está a deslocar-se em direção à meta do Comité de Política Monetária da Reserva Federal dos EUA. Referiu que, para já, nada sugere que faça sentido avançar com uma subida de taxas na reunião de 3 de maio.
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