A NOS (ELI:NOS) resulta da fusão de duas outras empresas de comunicações: a ZON e a OPTIMUS. Fusão essa feita em 2013.
Desde então que o gráfico das suas ações em bolsa, nos mostra um padrão claro e inequívoco: uma cunha descendente. Máximos e mínimos decrescentes, que encontram nas retas laranja do gráfico, forte resistência e suporte.
O “trend”
Em fevereiro de 2021 dá-se, o que parece ser, um princípio de inversão de tendência no grupo liderado por Miguel Almeida.
A quebra de algumas resistências, e os máximos e mínimos locais ascendentes, parecem querar indicar que o “fundo” da NOS já ficou para trás.
No entanto, o preço esbarrou, em abril e maio deste ano, na forte resistência dos 4.12 euros.
Já em junho e julho de 2021 isso tinha acontecido, e entrámos nessa altura numa retração para o mínimo de 2.68 euros, mínimo esse que veio a servir como “o suporte” do preço em várias ocasiões, fazendo perceber que os touros não queriam deixar cair mais a NOS.
A NOS vista pelos Touros
Depois da resistência aos 4.12 euros, o preço está agora a retrair para o mínimo local de 3.20 euros, devendo encontrar suporte na caixa roxa. Caixa essa que é uma zona de confluência de vários suportes, e estende-se entre os 3.42 e os 3.59 euros.
Caso esse suporte se verifique, os 4.12 vão voltar a ser atacados, e cedendo, podemos ver o preço quebrar a resistência da cunha descendente, abrindo assim as portas da corrida de touros, e mudando o sentimento de bearish para bullish.
A NOS vista pelos Ursos
O suporte da caixa roxa de confluência pode falhar, fazendo com que a retração seja maior do que o previsto, e com que a tendência positiva de mínimos mais altos seja quebrada, pondo em causa os 3.20 euros.
Perdendo o suporte dos 3.20, e tornando-o como resistência, deverá fazer com que os ursos entrem num short à NOS, até pelo menos ao próximo suporte: o “all time low” aos 2.68 euros.