O gráfico semanal do crude evidencia-nos que estamos perante um abrandamento do preço a curto/médio prazo. Os valores estagnaram numa zona de importante resistência, tal como entre 2011 e 2014.
Após perder a média exponencial de 20 semanas, (105 dólares à data), o preço parece agora querer suportar-se na importante média exponencial de 55 semanas (atualmente aos 91 dólares). Será um suporte forte, mas caso não aguente a pressão, poderemos ver o preço do barril na próxima zona de suporte, aos 85 dólares. Antigo máximo local de outubro de 2021.
O “trend”.
A tendência positiva de máximos e mínimos mais altos que os anteriores, pode ser quebrada no fecho da vela desta semana, caso o preço feche abaixo dos 97,74 dólares. Tornando-se ainda mais evidente, caso os 93 dólares sejam quebrados. Fazendo um “lower low” do que o de abril de 2021, o preço pode começar assim, a curto/médio prazo) a inverter uma tendência, que se revelava positiva desde o “crash” do covid, em abril de 2020.
O que esperar aos olhos de um Touro?
A matriz de Fibonacci mostra-nos um “golden ratio” aos 78 dólares, os antigos “swing highs” e “swing lows” mostram-nos que valores entre 85 e 73 dólares, são ótimos suportes, o que na visão macro, implicaria fazer um mínimo superior ao de novembro de 2021, quando fechámos a semana em cima da EMA55, nos 66,36 dólares. Continuando assim, na visão de longo prazo, a tendência positiva onde nos encontramos.
O que esperar aos olhos de um Urso?
O gráfico sugere também uma visão bearish, onde um duplo topo, feito em março e junho de 2022, nos leve a testar e perder os mínimos de novembro de 2021, como alvo técnico, de tal forma que nos obrigue a perder o “trend” positivo, e a entrar numa visão de descida a longo prazo.
Este artigo não é um conselho financeiro, é apenas informativo e com fins educacionais.
