Com o suporte do período de reporte de resultados referente ao 1º trimestre de 2017 que continua a surpreender pela positiva e enquanto os investidores aguardam as linhas principais da reforma fiscal de Donald Trump (que amanhã deverão ser conhecidas), os principais índices europeus de ações deram continuidade aos ganhos de segunda-feira.
O setor europeu dos bancos voltou a estar entre os mais suportados no dia. Desde o início da semana, esta área do mercado acumula um ganho de 5,4%.
Em Portugal, a sessão mostrou um ganho de 0,97%, beneficiando de uma subida de 4,19% na cotação do BCP (LS:BCP) (após +5,60% ontem). No início da sessão foram divulgados os resultados da unidade do banco na Polónia. De relembrar que os resultados totais serão conhecidos no dia 8 de maio, depois do fecho da bolsa portuguesa.
Dia bem diferente ao de ontem foi observado na área da dívida de governos. As yields a 10 anos na generalidade dos países da área do euro acompanharam desta vez a subida da Alemanha, com os investidores à espera da reunião desta semana do Banco Central Europeu (decisão na quinta-feira, com conferência de imprensa de Mario Draghi às 13h30m hora portuguesa). A yield a 10 anos das obrigações do Tesouro português aumentou 2,9 pontos de base, após a forte queda ontem registada.
O índice da Conference Board para a confiança dos consumidores nos EUA registou uma queda de 4,6 pontos para 120,3 em abril. Desde maio de 2016, este índice apresentou uma subida de 27,9 pontos, mesmo após a queda observada em abril.