Os principais índices do velho continente arrancaram o dia em terreno negativo, as quedas chegaram a ser superiores a 1%.
O principal motivo volta a ser o petróleo. A cotação do brent afasta-se dos 36 dólares que chegou a cotar nas últimas 24 horas, para se aproximar dos 33 dólares, cedendo 8% no espaço de um dia.
O petróleo cai à medida que se desvanece a expectativa de que se convoque uma reunião entre os países membros da OPEP, e de outros produtores externos como a Rússia, para discutir uma eventual redução na produção.
Com as novas quedas do petróleo, volta a correlação deste ativo com as bolsas. O que denota uma certa debilidade do mercado.
A situação assemelha-se ao que observamos no último mês de Agosto: onde no dia 24 tocaram nos minimos e produziu-se uma correção com a qual recuperou 10%, para consolidar estes níveis, e depois voltou a cair. E após este movimento, aqui sim, nasceu a correção definitiva. Com um impulso positivo desde o final de Setembro até o final de Novembro.
Quanto à agenda macroeconómica do dia, conhecemos os dados de emprego de Espanha e Alemanha que no mês de Janeiro ficaram acima do esperado.
E também o PMI de construção do Reino Unido que não conseguiu superar as expectativas.