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BOVESPA-Índice fecha em queda com ajustes tendo Turquia e Covid-19 sob holofotes

Publicado 22.03.2021, 20:20
Atualizado 22.03.2021, 20:24
© Reuters.

(Atualiza com dados oficiais de fechamento e mais informações)

Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO, 22 Mar (Reuters) - O Ibovespa fechou em queda nesta segunda-feira, com as ações da Vale e da Petrobras entre as maiores pressões de baixa, além de reflexos do desconforto com emergentes após troca do comando do banco central na Turquia e temores sobre a Covid-19.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa .BVSP caiu 1,07%, a 114.978,86 pontos. No pior momento, bateu 113.619,52 pontos. O volume financeiro da sessão somou 26 bilhões de reais.

O declínio ocorre após o Ibovespa subir 1,8% na semana passada, apoiado na sinalização "dovish" do banco central dos Estados e tentativa do Copom de ancorar projeções de inflação, além de alguma trégua nos Treasuries. Turquia, o presidente Tayyip Erdogan surpreendeu no fim de semana e demitiu o presidente "hawkish" do banco central turco, Naci Agbal, provocando temores de uma reversão das recentes altas dos juros. tensão com a decisão de Erdogan contagiou outros países emergentes, como o Brasil, embora a pressão na bolsa paulista tenha diminuído durante a sessão diante do viés positivo em Wall Street e queda nos rendimento dos Treasuries.

O pregão brasileiro ainda teve de pano de fundo receios de que novas medidas de lockdown na Europa, enquanto o Brasil deve alcançar nos próximos dias 300 mil mortes e 22 milhões de casos desde o começo da pandemia.

Estrategistas do Credit Suisse (SIX:CSGN) reduziram o Brasil para 'benchmark' no grupo de mercados emergentes (GEM) em estratégia global, citando preocupações políticas, a posição fiscal do país e o impacto da Covid-19.

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Economias, ex-BCs, ex-ministros, empresários e outros nomes conhecidos do mercado financeiro assinaram uma carta publicada na imprensa nesta segunda-feira cobrando do governo aceleração do ritmo de vacinação e outras medidas. visão do analista Régis Chinchila, da Terra Investimentos, o Ibovespa tem uma resistência importante em 116 mil pontos, que se for ultrapassada pode gerar pressão compradora para médio prazo.

Ele também relacionou esse movimento a sinais favoráveis sobre vacinação em massa e evolução das reformas administrativas e tributária. Para Chinchila, o Ibovespa deve chegar a 130 mil pontos até o final do ano.

DESTAQUES

- VALE ON VALE3.SA caiu 1,66%, com outras ações de mineração e siderurgia também no vermelho, na esteira do declínio dos futuros do minério de ferro na China diante da chance de mais cortes de produção em Tangshan. PETROBRAS PN PETR4.SA recuou 2%, em meio a ajustes após acumular alta nas últimas três semanas, também afetada pela piora da confiança em relação a emergentes, enquanto os preços do petróleo mostravam variações pequenas no exterior.

- EMBRAER ON EMBR3.SA perdeu 7,44%, com receios relacionados à Covid-19 abrindo espaço para correção dos papéis, que até a sexta-feira subiam 18,6% em março. AZUL PN AZUL4.SA e GOL PN GOLL4.SA cederam 6,1% e 3,63%, respectivamente.

- ITAÚ UNIBANCO PN ITUB4.SA subiu 0,57% e BRADESCO PN BBDC4.SA cedeu 0,52%, afastando-se das mínimas de mais cedo, quando o setor contaminado pelo declínio de papéis de bancos no exterior, após as notícias da Turquia.

- GPA ON PCAR3 avançou 5,05%, após forte valorização na semana passada, com agentes recalculando o potencial de crescimento do grupo após cisão do Assaí ASAI3.SA , além da chance de oferta de ações da Cnova, na qual detém participação.

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Para ver as maiores baixas do Ibovespa, clique em .PL.BVSP

Para ver as maiores altas do Ibovespa, clique em .PG.BVSP

(Edição de Aluísio Alves)

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