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CÂMBIO-Dólar passa a subir ante real acompanhando fiscal e disseminação da Covid-19

Publicado 25.03.2021, 13:08
Atualizado 25.03.2021, 13:12
© Reuters.

(Texto atualizado com mais informações)

Por Luana Maria Benedito

SÃO PAULO, 25 Mar (Reuters) - O dólar passava a subir contra o real nesta quinta-feira, ampliando os ganhos depois de registrar na véspera sua maior alta diária em seis meses, enquanto os agentes do mercado acompanhavam a disseminação da Covid-19 e o cenário fiscal do Brasil, bem como projeções econômicas divulgadas pelo Banco Central.

Às 10:08, o dólar BRBY avançava 0,70%, a 5,6775 reais na venda, depois de ter apresentado leve queda nos primeiros minutos de pregão. Na B3, o dólar futuro DOLc1 ganhava 0,86%, a 5,671 reais.

O dólar negociado no mercado interbancário fechou a última sessão em alta de 2,20%, a 5,6380 reais na venda, sua maior alta diária em seis meses.

Na quarta-feira, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), acendeu um "sinal amarelo" e alertou que a Casa não deve se dedicar a temas que não estejam relacionados ao combate à pandemia, o que despertou entre os investidores o receio de mais atrasos na agenda de reformas do governo, em meio à persistente incerteza em torno das contas públicas. que continua pesando aqui são as preocupações fiscais", disse à Reuters Luciano Rostagno, estrategista-chefe do banco Mizuho. "O discurso de Lira foi bastante duro e seu anúncio gera preocupações num cenário de pressões por mais gastos do governo pra combater a Covid-19 no país."

O Brasil superou na quarta-feira a marca sombria de 300 mil mortes em decorrência da Covid-19, com o registro de 2.009 óbitos em 24 horas, de acordo com dados do Ministério da Saúde. levantamento da Reuters, atualmente o Brasil lidera o mundo no número médio diário de novas mortes e infecções registradas, sendo responsável por uma em cada quatro mortes e um em cada sete casos contabilizados em todo o mundo a cada dia.

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A vacinação no país segue em ritmo lento, com atrasos no cronograma de produção e seguidas reduções nas promessas de doses a serem entregues após uma demora do governo em negociar com laboratórios, o que deixa o Brasil sem uma perspectiva de resolver a crise no curto prazo. meio ao recrudescimento recente da pandemia e ao carregamento estatístico para o PIB anual maior do que o esperado, o Banco Central reduziu sua projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto este ano para 3,6%, ante alta de 3,8% projetada em dezembro, mostrou o mais recente Relatório Trimestral de Inflação da autarquia, divulgado nesta quinta-feira. relação ao aumento dos preços, o BC repetiu as projeções divulgadas na semana passada para seu cenário básico, que apontam para um IPCA em torno de 5% para este ano e de 3,5% para 2022, mas detalhou também alguns cenários alternativos em que considera a possibilidade de condições mais adversas.

"O discurso contido no Relatório Trimestral de Inflação continua apontando para normalização parcial da política monetária, mas acreditamos que a percepção de riscos do BC está apontando para um balanço de riscos assimétrico para cima, o que sugere que o ajuste de juros pode ser maior do que o esperado inicialmente", disseram analistas do Bradesco (SA:BBDC4) em nota.

Enquanto isso, disse Luciano Rostagno, os agentes do mercado também ficam de olho nas votações do Orçamento de 2021 na Comissão Mista, por deputados e por senadores.

O Banco Central anunciou para esta sessão um leilão de venda de dólares à vista com compromisso de recompra, oferecendo até 3,0 bilhões de dólares na operação. disso, a autarquia fará leilão de swap tradicional para rolagem de até 16 mil contratos com vencimento em dezembro de 2021 e abril de 2022.

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(Edição de Camila Moreira)

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