BRUXELAS, 24 Fev (Reuters) - Os líderes da União Europeia concordarão na quinta-feira em trabalhar nos certificados de vacinação para os cidadãos da UE que tenham tido uma vacina anti-COVID, com os países do sul da UE que dependem fortemente do turismo desesperados para salvar as férias deste Verão.
Os confinamentos para abrandar a pandemia causaram a recessão económica mais profunda de sempre no bloco de 27 nações no ano passado, atingindo o sul da UE, onde as economias são muitas vezes muito mais dependentes dos visitantes, de forma desproporcionalmente dura.
Com o lançamento de vacinas contra a COVID-19 agora a ganhar ritmo, alguns governos, como os da Grécia e Espanha, estão a pressionar para uma rápida adopção de um certificado a nível da UE para aqueles já inoculados, para que as pessoas possam viajar novamente.
Mas embora os membros da UE concordem que um certificado de vacinação seria bem-vindo, é necessário trabalhar nos detalhes, incluindo se deve ser em formato digital, ser aceite globalmente e em que fase do processo de inoculação em duas etapas deve ser emitido.
"Apelamos à continuação dos trabalhos sobre uma abordagem comum dos certificados de vacinação", refere um projecto de declaração da videoconferência dos líderes visto pela Reuters, sem estabelecer um prazo para um resultado.
Texto integral em inglês: Jan Strupczewski; Traduzido para português por Patrícia Vicente Rua)