LISBOA, 12 Jun (Reuters) - O Índice de Preços no Consumidor (IPC) em Portugal teve uma subida mensal de 0,4 pct em Maio último, influenciado pela subida dos preços na restauração e hotelaria, confirmando a estimativa rápida, mas abrandou face ao mês anterior, disse o Instituto Nacional de Estatística (INE).
No anterior mês de Abril, os preços no consumidor tinham disparado 0,7 pct, em termos mensais, influenciado pela subida dos preços da alimentação e bebidas não alcoólicas.
"A classe com maior contributo positivo para a taxa de variação mensal foi a dos Restaurantes e hotéis, com uma variação mensal de 2,9 pct, versus 1,9 pct no mês anterior e 0,1 pct em Maio de 2017", referiu o INE.
Acrescentou que: "a classe com maior contributo negativo para a taxa de variação mensal do índice total foi a dos Acessórios, equipamento doméstico e manutenção corrente da habitação, com uma variação mensal de -0,4 pct, de -0,3 pct no mês anterior e 0,1 pct em Maio de 2017".
Em termos homólogos, o IPC registou uma variação de 1,0 pct no passado mês de Maio, também em linha com a estimativa rápida, acelerando 0,6 pontos percentuais (p.p.) face ao mês anterior.
O indicador de inflação subjacente, ou seja, excluíndo produtos alimentares não transformados e energéticos, registou uma variação homóloga de 0,6 pct, valor inferior em 0,4 p.p. ao registado em Abril.
"Nas classes com contribuições positivas para a variação homóloga do IPC salientam-se a dos Transportes e Restaurantes e hotéis. A classe com contribuição negativa mais relevante foi a do Vestuário e calçado", explicou o INE.
Realçou ainda que em Maio de 2018, o IPC registou uma variação média dos últimos doze meses de 1,0 pct, menos 0,1 p.p. do que no mês anterior. (Por Patrícia Vicente Rua Editado por Sérgio Gonçalves)