LONDRES, 25 Fev (Reuters) - Os títulos do governo italiano superam a performance global dos mercado de títulos da Zona Euro nesta segunda-feira, subindo 11 pontos-base após a agência de classificação de risco Fitch ter afirmado o rating de crédito da Itália a BBB.
Fitch reafirmou o rating de crédito BBB da Itália com perspectiva negativa após o fecho do mercado, nada que reflicta “o nível extremamente alto de dívida do governo geral e a ausência de ajuste or;amental estrutural”, bem como “incertezas decorrentes da actual dinâmica política”.
Um corte teria colocado a Itália à beira de um rating de lixo, o que os investidores temem, porque uma queda para o grau de subinvestimento poderia arriscar a venda forçada dos títulos do país por fundos específicos que compram apenas títulos de grau de investimento.
O rendimento dos títulos públicos a 10 anos da Itália caem 11 pontos-base na abertura do mercado para 2,74 pct, movendo a sua margem mais alta sobre a Alemanha para um mínimo de três semanas a 259,5 pontos-base DE10IT10=RR .
As obrigações governamentais italianas de curto prazo também caem, com os "Yields" de títulos do governo de dois anos a caírem sete pontos-base no dia, para 0,45 pct IT2YT=RR , e a cinco anos a cair 10 pontos base para 1,74 pct IT5YT=RR .
Em outros países, os principais rendimentos dos títulos do governo da Zona Euro subiram após o aparente progresso nas negociações comerciais Eua-China a impulsionarem o apetite por activos mais arriscados.
Futuros para os principais indicadores europeus sobem nesta segunda-feira após fortes ganhos nas acções asiáticas depois do presidente dos Estados Unidos, confirmar o adiamento do prazo de 1 de Março para as negociações "produtivas" com a China. .DAX
O rendimento de títulos públicos a 10 anos da Alemanha, a referência para a região, sobem quase um ponto base, para 0,105 pct DE10YT=RR , enquanto outros rendimentos a 10 anos no bloco negoceiam praticamente inalterados no dia.
Texto original em inglês: (Reportagem de Virginia Furness, traduzido para português por André Vitor Tavares em Gdynia Newsroom< Editado por Sérgio Gonçalves em Lisboa)