O gigante da venda "online" Amazon (NASDAQ:AMZN) prepara-se para despedir cerca de 10.000 empregados, no departamento de desenvolvimento de aparelhos eletrónicos, como os equipados com o assistente vocal Alexa ou os "e-books" Kindle, na venda a retalho e no departamento de recursos humanos.
A informação é avançada pelo New York Times, sem precisar os países que serão afetados.
A confirmar-se, trata-se do maior plano de despedimentos da história da empresa, apesar de representar menos de 1% da sua massa salarial global.
O fundador da Amazon, Jeff Bezos, disse acreditar que os Estados Unidos já enfrentam ou estão a caminho de uma recessão e que as grandes empresas precisam de se preparar em antecipação.
Vários gigantes tecnológicos têm avançado com reduções nos efetivos, afetados pela crise económica depois de um período de bastantes contratações, durante a pandemia.
Na semana passada, a Meta, casa-mãe do Facebook (NASDAQ:META), indicou que pretende eliminar mais de 11.000 postos de trabalho, o que representa cerca de 13 por cento do total de empregados.
E o novo dono do Twitter, o multimilionário Elon Musk, anunciou a intenção de reduzir para metade a massa salarial da empresa, que conta atualmente com 7500 pessoas.