O crescimento da economia europeia está a abrandar. Os dados publicados esta quarta-feira pelo Eurostat não deixam margem para dúvidas e reforçam a tendência dos últimos meses. No segundo trimestre de 2019 o crescimento económico na zona euro não foi além dos 0,2%, metade do que tinha crescido no trimestre anterior. A queda na Europa dos 28 foi ainda mais acentuada.
O ponto positivo do relatório prendeu-se com o desemprego, que caiu para 7,5% na zona da moeda única, atingindo o ponto mais baixo desde julho de 2008. Números que contrastam com o verificado em Portugal, onde o desemprego em junho atingiu os 6,7% contra os 6,6% que se tinham verificado no mês anterior. Ainda assim, o desemprego entre os menores de 25 anos continua superior a 15% na eurozona.
Também em queda está a inflação anual, que no mês de julho se ficou pelo 1,1%, em junho tinha sido de 1,3%. Números que ficam distantes do pretendido pelo Banco Central Europeu, cujo objetivo é ficar ligeiramente abaixo dos 2%.
Mario Draghi afirmou na semana passada que o panorama económico europeu tinha vindo a piorar e nesse sentido, tudo indica que no mês de setembro seja anunciado um pacote de medidas para estimular a economia do Velho Continente.