Os desafios são "tenebrosos", mas o ano deve trazer uma recuperação económica forte. A expectativa é do Fundo Monetário Internacional (FMI) e apoia-se em grande parte na execução dos programas de vacinação contra a Covid-19 em todo o mundo.
Depois de um ano trágico também em termos de crescimento económico, o FMI é até mais optimista do que a União Europeia. As previsões do Fundo revelam que nem todos as regiões vão crescer ao mesmo ritmo e que os Estados Unidos vão recuperar mais depressa que o velho continente.
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Esta terça-feira, durante mais uma conferência digital no âmbito das reuniões de primavera, a diretora do FMI recusou fazer comparações entre os dois blocos.
"Estamos a comparar alhos com bugalhos. A União Europeia tem alguns estabilizadores automáticos, especialmente em termos de programas d e retenção de empregos. No auge dos planos de proteção, 68 milhões de pessoas não foram empurradas para o desemprego," afirmou Kristalina Georgieva.
Em Bruxelas os desafios estão para lá da recuperação económica e em termos de harmonização fiscal, o comissário europeu da Economia admite que as regras podem continuar suspensas.
"Estabelecemos critérios que provavelmente em Maio nos vão levar à decisão de adiar para o ano de 2022 esta cláusula geral de fuga que está a suspender a implementação das nossas regras fiscais," admitiu Paolo Gentiloni.
Na resposta à pandemia, Gentiloni defendeu ainda que a União Europeia deve executar o plano de recuperação antes de pensar em alarga-lo.