Um dia depois de revelar os planos, em termos de gastos para impulsionar a economia e incentivar o emprego, principalmente entre os jovens, o ministro das Finanças britânico procurou justificar as decisões tomadas dizendo que não se sabe como "as pessoas reagirão às novas liberdades" mas que é preciso reagir:
"Temos de redescobrir comportamentos que desaprendemos nos últimos meses. Mas, a menos que a atividade volte ao normal, esses empregos correm o risco de desaparecer, e é por isso que agimos da forma que agimos", afirmou Rishi Sunak.
Entre as medidas para reanimar a economia está a criação de um incentivo para que as pessoas comam fora. Os restaurantes, que se inscreverem, cobram até menos 10 libras, cerca de 11 euros, valor que é depois devolvido pelo governo.
O IVA sobre a hotelaria e o turismo cai para os 5%, uma redução de 15%, que estará em vigor nos próximos seis meses.
A economia do país, como por todo o mundo, vive uma situação dramática e isso reflete-se em duas das maiores empresas de varejo do Reino Unido. A Boots anunciou 4.000 despedimentos. A John Lewis vai encerrar oito lojas e pôr fim a 1.300 postos de trabalho.