2020 está a ser o pior ano de sempre para o setor da aviação comercial e as companhias aéreas preparam-se para emagrecer as operações ainda mais que o previsto há umas semanas.
A alemã Luftansa equaciona cortar a frota em cerca de 130 aviões e o número de funcionários em cerca de 28 mil.
O Presidente da companhia aérea revelou numa reunião com os trabalhadores que as regras de quarentena em todo o mundo tiveram um efeito catastrófico nas reservas da companhia alemã. Para outubro, as reservas de lugares estão em menos de 10% de há um ano.
A Lufthansa (DE:LHAG), que em junho recebeu nove mil milhões de euros de ajuda do Estado, prevê que no final deste ano só esteja a operar a metade da capacidade de 2019.
A British Airways também não vê um futuro risonho a curto prazo. O Presidente Álex Cruz diz que a companhia britânica está a lutar para sobreviver e defendeu no Parlamento o despedimento de trabalhadores e cortes nos salários.
Revela que atualmente apenas estão a ser efetuados 25 a 30% dos voos previstos, devido à falta de passageiros.