Cerca de duas dezenas de médicos protestaram esta terça-feira junto ao simpósio da Organização Mundial da Saúde, no Porto, para exigir melhores salários e melhores condições de trabalho.
Joana Bordalo e Sá, Presidente da Federação Nacional de Médicos, lembrou que os médicos portugueses são dos mais mal pagos a nível europeu e que há mais de dez anos que não são aumentados, culpando o governo pela fuga de profissionais do Serviço Nacional de Saúde.
Estima-se que haja mais de um milhão e meio de portugueses sem médico de família, mais de 15% da população, e o problema vai agravar-se com a reforma iminente de quatro centenas de profissionais.
Manuel Pizarro, ministro da Saúde, admite que o setor viverá muitas dificuldades até final de 2024 mas lembra que o governo está a trabalhar para resolver o problema.