** A Bolsa de Lisboa .PSI20 fechou a subir 0,22 pct, a sétima sessão consecutiva a ganhar, apoiado na Galp Energia GALP.LS e Sonae YSO.LS , num dia marcado pelo anúncio que o crescimento da economia portuguesa abrandou no segundo trimestre de 2016, segundo operadores.
** O índice português fechou nos 4.828,6 pontos e o europeu Stoxx 600 .STOXX caiu 0,16 pct. ** A petrolífera Galp subiu 1,6 pct para 13,35 euros. O preço do barril de Brent LCoc1 aumenta 1,5 pct para 46,7 dólares. O Ministro do Petróleo da Arábia Saudita sugeriu ontem avançar-se com acção conjunta para estabilizar os preços do
crude. Um relatório da Agência Internacional de Energia perspectiva um 'aperto' dos mercados petrolíferos nesta segunda metade do ano, após meses de excesso de oferta.
A Galp foi ainda alvo de um 'upgrade' pelo Morgan Stanley (NYSE:MS) que subiu o preço-alvo em 30 pct para 12,10 euros por acção, face aos anteriores 8,50 euros e à cotação actual de 13,19 euros, e elevou a recomendação para 'Equalweight' de 'Underweight'.
** A Sonae YSO.LS avançou 1,58 pct para 0,707 euros. Segundo analistas, o lucro da maior retalhista de Portugal terá afundado 46 pct para 52,8 milhões de euros no primeiro
semestre de 2016, apesar da subida das vendas, castigado pela forte contracção da margem ao aplicar descontos, e dificuldades nas vendas de vestuário sob a insígnia MO. A Sonae apresenta resultados 18 Agosto.
** A REN RENE.LS avançou 0,89 pct, os CTT CTT.LS somaram 0,42 pct, a Corticeira Amorim CORA.LS 1 pct e a Sonae Capital SONAC.LS 1,75 pct.
** Do lado das quedas, a EDP (SA:ENBR3) Renováveis EDPR.LS perdeu 0,58 pct, a Jerónimo Martins JMT.LS recuou 0,46 pct.
** A Pharol PHRA.LS , maior accionista da telecom brasileira Oi, desceu 1,68 pct. A Oi anunciou ontem um prejuízo de 210 milhões de dólares, penalizada pela recessão no Brasil, pelo disparo dos custos de financiamento e a dura competição no sector.
** A economia portuguesa manteve um tímido crescimento em cadeia de 0,2 pct no segundo trimestre de 2016, liderado pelas exportações líquidas mas com a procura interna a desiludir e a ter um contributo nulo, tornando ainda mais difícil o país atingir as suas metas orçamentais.
O Instituto Nacional de Estatística (INE) anunciou, numa estimativa rápida, que o Produto Interno Bruto (PIB) português cresceu 0,8 pct entre Abril e Junho de 2016, comparando com o período homólogo de 2015. Entre Janeiro e Março de 2016, o PIB de Portugal cresceu 0,9 pct face há um ano atrás.
Esta manhã, os dados do PIB da Alemanha mostraram que o motor da Europa mantém alguma força, com um crescimento homólogo de 3,1 pct no segundo trimestre, mais do dobro do estimado na Poll da Reuters, após um aumento ajustado sazonalmente de 0,4 pct em relação ao trimestre anterior. Daniel Alvarenga; Editado por Shrikesh Laxmidas)