CÂMBIO-Dólar passa a oscilar entre leves altas e baixas ainda de olho no exterior

Publicado 22.11.2016, 14:45
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* Commodities sobem no exterior e favorecem recuo do dólar

* BC vende lote integral de swap para rolagem

* Mercado aguarda resultado de reunião de Meirelles e governadores

Por Claudia Violante

SÃO PAULO, 22 Nov (Reuters) - O dólar oscilava entre leves baixas e altas ante o real neste início de tarde, ainda monitorando o exterior, onde os preços do petróleo também variavam entre os terrenos positivo e negativo, e o recuo da moeda norte-americana ante divisas de países emergentes perdia força.

Às 12:45, o dólar cedia 0,09 por cento, a 3,3491 reais na venda, depois de ter caído 2,58 por cento nos quatro pregões anteriores. O dólar futuro DOLc1 cedia cerca de 0,2 por cento. petróleo abandonou a alta e isso foi enfraquecendo o dólar ante o real e, no final da manhã, o peso mexicano também vinha perdendo força e isso fez o dólar aqui virar para o positivo", afirmou um profissional da mesa de câmbio. "Além disso, o nível de preço após as quedas recentes chamou compradores", acrescentou.

A moeda trabalhou em baixa ante o real durante toda a manhã, monitorando os Estados Unidos e novidades sobre a equipe econômica do presidente eleito Donald Trump, bem como notícias sobre seu futuro governo.

"Ainda estamos em compasso de espera, observando o que vai acontecer nos Estados Unidos. Mas a trégua favorece a correção do dólar aqui", comentou mais cedo o sócio da Omnix Corretora, Vanderlei Muniz.

A alta nos preços de metais como cobre e minério de ferro favorecia a queda do dólar sobre moedas de países emergentes, como o peso mexicano. MXN= uma cesta de moedas, o dólar .DXY recuava abaixo da máxima de 13 anos e meio atingida na sexta-feira, depois de ter subido pontualmente ao longo dos negócios.

Sobretudo na semana passada, os mercados cambiais sofreram forte aversão ao risco após a surpreendente eleição de Trump à Presidência dos EUA, alimentando temores de que sua política econômica será inflacionária e pressionará o Federal Reserve, banco central norte-americano, a elevar ainda mais os juros.

Diante disso, o BC brasileiro passou a atuar no mercado de maneira mais contundente, com leilões de swaps tradicionais --equivalentes à venda futura de dólares-- tanto para rolagem como novos.

Nesta sessão, no entanto, a autoridade monetária repetiu o movimento da véspera e realizou apenas um leilão para rolar os contratos que vencem em 1º de dezembro, colocando toda a oferta de até 19.815 swaps para rolagem de 1º de dezembro. O volume foi ligeiramente inferior ao que vinha sendo ofertado até então, de 20 mil contratos. essa oferta e se vendê-la integralmente até o dia 29, penúltimo pregão do mês, seriam oferecidos 118.890 swaps, o equivalente a 5,95 bilhões de dólares.

Internamente, o mercado estava atento ao resultado da reunião do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, com governadores nesta tarde, quando devem ser discutidas saídas para a atual crise dos Estados, foco de preocupação do mercado em razão da situação fiscal.

"Para o restante do dia uma só certeza, que a 'rainha' volatilidade está de volta no mercado cambial brasileiro", comentou a Correparti Corretora de Câmbio em relatório a clientes. (Edição de Patrícia Duarte e Maria Pia Palermo)

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