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CÂMBIO-Dólar avança ante real com queda nos preços do petróleo; clima político agrava aversão a risco

Publicado 20.04.2020, 14:19
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(Texto atualizado com mais informações)

Por Luana Maria Benedito

SÃO PAULO, 20 Abr (Reuters) - O dólar subia contra o real na manhã desta segunda-feira, depois de ter saltado mais de 1% na abertura, em meio à queda dos preços do petróleo, com a cautela internacional e com um clima político doméstico tenso agravando o sentimento de risco dos mercados.

Às 10:19, o dólar BRBY avançava 0,96%, a 5,2860 reais na venda. Na máxima do dia, a divisa norte-americana tocou 5,2997 reais, alta de 1,21%.

O dólar futuro de maior liquidez DOLc1 subia 0,84%, a 5,2855 reais.

Nesta segunda-feira, os preços do petróleo operavam em baixa, com futuros nos Estados Unidos tocando mínimas desde 1999 por preocupações com o excesso de oferta global. O petróleo Brent LCOc1 recuava 1,85 dólar, ou 6,59%, a 26,23 dólares por barril, às 10:19 (horário de Brasília), enquanto o petróleo dos Estados Unidos CLc1 caía 7,29 dólares, ou 39,9%, a 10,98 dólares por barril caía 7,29 dólar, ou 39,9%, a 10,98 dólares por barril.

"O pano de fundo continua a ser a queda significativa de demanda devido à quarentena resultante da pandemia do Covid-19, que supera em muito os esforços de controle de produção da Opep+ anunciados até o momento", explicou em nota a XP Investimentos sobre o baque nos contratos.

No exterior, os futuros da bolsa de valores norte-americana e moedas emergentes ou ligadas a commodities -- considerados ativos de risco -- eram negociados em queda em meio à ansiedade desencadeada pela queda do petróleo. O peso mexicano MXN= e o dólar australiano AUD= , pares do real, recuavam contra a divisa norte-americana. A lira turca TRY= era negociada perto da estabilidade.

Enquanto isso, no Brasil, o domingo foi marcado por protestos a favor de intervenção militar, que contaram com fala polêmica de Jair Bolsonaro. O presidente afirmou a manifestantes que participaram de ato em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, que acabou a "época da patifaria" e do que costuma chamar de "velha política". resposta, amargando ainda mais as tensões entre o Executivo e o Legislativo, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou na noite de domingo que além do coronavírus, o país precisa combater o vírus do autoritarismo e que não há tempo a perder com "retóricas golpistas". participação do presidente Bolsonaro na manifestação que pedia o fechamento do congresso piora a já frágil situação política do país e municia os grupos contrários ao presidente nas diversas frontes", disse em nota a Infinity Asset.

"Ainda que a relação política que tem se desenhado neste momento seja muito mais complexa do que salta às vistas, o fato do presidente 'escorregar em cada casca de banana' que põem em seu caminho dificulta o necessário diálogo para o futuro das reformas necessárias ao Brasil para o longo prazo. Desgastes desnecessários."

Nesta segunda-feira, Bolsonaro negou que a manifestação tivesse viés antidemocrático e repreendeu um apoiador que pediu o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF), ao mesmo tempo que disse esperar que esta seja a última semana de medidas de isolamento para conter o coronavírus. às consequências econômicas das medidas de contenção do coronavírus, um cenário de pouco investimento estrangeiro e juros baixos, as tensões políticas no Brasil têm sido apontadas como fator para a ampla força do dólar, que já acumula alta de mais de 30% em 2020.

No último pregão, na sexta-feira, a moeda norte-americana à vista fechou em queda de 0,39%, a 5,2359 reais na venda.

A partir desta segunda-feira, o Banco Central realizará leilões de swap cambial tradicional para fins de rolagem integral dos contratos vincendos em junho de 2020. Nesta sessão, serão aceitos até 10 mil contratos. (Edição de Camila Moreira)

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