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NOVA 1-FOCO-Galp projecta aumento até 20 pct produção petróleo em 2018, EBITDA até 1.900 ME

Publicado 20.02.2018, 16:07
Atualizado 20.02.2018, 16:10
© Reuters.  NOVA 1-FOCO-Galp projecta aumento até 20 pct produção petróleo em 2018, EBITDA até 1.900 ME

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Por Daniel Alvarenga

LISBOA, 20 Fev (Reuters) - A Galp GALP.LS projecta uma subida até 20 pct da produção de petróleo em 2018, desacelerando face à expansão de 38 pct para 93,4 milhares de barris por dia (kboepd) em 2017, anunciou na actualização das metas, que incluem um EBITDA praticamente 'flat' entre 1.800 e 1.900 milhões de euros (ME) este ano.

O EBITDA-RCA, lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações 'replacement cost adjusted' cresceu 32 pct para 1.869 ME em 2017 e o lucro líquido expandiu 25 pct para 602 ME, indicou a empresa no 'filing' de resultados.

A Galp prevê que a produção aumente para 150 kboepd em 2020, crescendo em média 8 pct ao ano até 2030.

"O guidance de produção de 150 mil barris por dia está 8 pct abaixo da nossa estimativa", disseram os analistas da Societe Generale (PA:SOGN). "A subida de 10 pct do dividendo é interessante, mas não houve surpresas positivas no 'guidance'".

O CEO Carlos Gomes da Silva disse que está comprometido em construir um portfolio resiliente de 'exploração e produção'.

"Garantimos que fazemos dinheiro mesmo em condições de baixo preço de petróleo. O actual 'breakeven' está em torno dos 25 dólares por barril (...) não considerando qualquer 'upside' nos activos actuais", disse.

A Galp adiantou que teve um fluxo de caixa positivo pós-dividendo de 149 ME em 2017 e que para o período 2017-2020 projecta um aumento de cerca de 30 pct CFFO-'Cash Flow From Operations' no 'upstream' e de 800 a 900 ME no 'downstream' durante o período.

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O CAGR-taxa anual de crescimento médio do CFFO do grupo será acima de 10 pct entre 2017 e 2020.

"Estamos numa posição financeira muito melhor do que esperávamos", disse Carlos Gomes da Silva, CEO da Galp, na apresentação das novas metas, em Londres.

"Estamos a entrar num novo ciclo de fluxo de caixa que nos dará mais flexibilidade e opções no futuro".

Frisou que em 2020 a Galp gerará mais de 1.000 ME de fluxo de caixa positivo, tendo em consideração apenas o actual portfolio de activos.

A previsão do preço médio do barril de Brent é de 60 dólares em 2018 e 65 dólares em 2020, olhando uma margem 'benchmark' de refinação de 3,5 dólares em 2018 e de 4,3 em 2020.

A petrolífera estima um capex médio por ano de 1.000 ME até 2020, grande parte do qual no Brasil e em Moçambique, e entre 1.000 e 1.100 ME em 2018.

Na apresentação para o 'capital markets day', a Galp referiu que vai concentrar-se em executar e extrair valor do actual portfolio, mas também diversificar a sua alocação de capital. Este 'guidance' é mais elevado do que alguns analistas esperavam.

"O 'guidance' de 'capex' desilude dadas as expectativas de poupanças com as eficiências em curso no Brasil", afirmou a equipa de analistas do BPI (LS:BBPI), Flora Trindade e Bruno Silva.

Contudo, o CEO, Carlos Gomes da Silva, disse que o capex deste ano inclui duas paragens de refinarias para manutenção, um aumento da exposição ao projecto BM-S-8 no Brasil depois da Galp ter aumentado a sua participação para 17, de 14 pct, e investimento na área adjacente de Carcará.

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As despesas relacionadas com o trabalho de manutenção, já completado num período inferior ao calendário de 30 dias na refinaria de Sines, e outra ronda que terá lugar no quarto trimestre em Matosinhos, deverão ascender a 70 ME. O investimento adicional no Brasil é superior a 200 ME.

A equipa do JP Morgan Cazenove afirmou "'guidance de capex e EBITDA de 2018 abaixo do esperado", acrescentando que a sua estimativa era de 2.000 ME, face ao 'range' entre 1.800 e 1.900 ME providenciado.

A Galp disse que quer manter a eficiência operacional dos FPSOs-'Floating production, storage and offloading' no Brasil, optimisar a importante exploração de Carcará.

A petrolífera anunciou que vai pagar um dividendo de 55 cêntimos relativo ao exercício de 2017, um aumento de 10 pct face ao do ano anterior.

"Este será o novo cenário base para o futuro. Acreditamos que poderemos ter flexibilidade em crescer o dividendo no futuro mas, antes de tudo, queremos continuar a explorar oportunidades (...) com disciplina", afirmou o CEO, Carlos Gomes da Silva.

Nesse sentido, a 'oil&gas' tem como alvo um 'return on average capital employed' de 15 pct.

A partir de 2020, a Galp planeia adicionar novos projectos em Moçambique e no Brasil que deverá impulsionar o peso do gás natural na produção total para 30 pct, de 20 pct actualmente. (Reportagem adicional de Andrei Khalip; Editado por Patrícia Vicente Rua)

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