Investing.com - Em linha com as congéneres europeias, a bolsa de Lisboa mantém a tendência positiva da sessão de ontem. O principal índice da bolsa portuguesa abriu esta quinta-feira a valorizar 0,24%, para os 5.733,93 pontos.
Com o avanço da sessão os ganhos consolidavam-se nos 0,38%, com 13 cotadas em alta, quatro em baixa e três inalteradas.
Os títulos da Jerónimo Martins, que tem estado sobre forte pressão desde a apresentação dos resultados do primeiro semestre, recuperavam terreno, com uma valorização de 0,21% para os 14,28 euros. Apesar da empresa ter anunciado um aumento dos lucros, os analistas consideraram os resultados da Polónia fracos. Desta forma intensificaram-se os receios sobre o futuro da dona dos supermercados Pingo Doce.
As ações do BES eram as que mais impulsionavam o mercado nacional ao somar 1,6% para os 0,762 euros. Tendência idêntica a do BPI, que avançava 0,93% para cotar nos 0,977 euros por ação. Os títulos do BANIF mantinham-se, uma vez mais, estáveis nos 0,012 euros tal como acontecia com os papéis do BCP inalterados nos 0,095 euros.
No setor energético, o destaque cabia à EDP, também a puxar, com uma valorização de 0,53% para os 2,68 euros por ação. A subsidiária EDP Renováveis recuava 0,16% para cotar nos 3,805 euros. As ações da GALP compensavam com uma subida de 0,08% para os 12,44 euros.
O setor das telecomunicações respirava com uma "maré verde", protagonizada pelos ganhos de 0,57% da Sonaecom para cotar nos 1,756 euros. Os papéis da ZON Multimédia e Portugal Telecom avançavam 0,23% e 0,17% para os 4,329 euros e 2,881 euros respetivamente.
A impedir maiores ganhos na praça lisboeta estavam a Cofina e o peso pesado Mota-Engil, que regrediam 1,56% e 0,56% para cotar nos 0,441 euros e 2,677 euros respetivamente.
Na Europa, as bolsas beneficiavam das notícias de que as exportações chinesas aumentaram mais do que o esperado, num sinal de que a economia pode estar a recuperar. O índice Eurostoxx 50, que representa as principais empresas da zona euro, avançava 0,03% para os 2.795, 20 pontos.
Por outro lado, as praças europeias eram sustentadas pela manutenção das medidas de estímulo económico no Japão. Ainda a influenciar os investidores, a confirmação da classificação de triplo A relativamente ao risco da dívida da Alemanha.
O DAX alemão somava 0,08%. No âmbito dos resultados empresariais, a Deutsche Telekom apresentou lucros acima das expectativas em relação ao período homólogo.
Também em destaque estavam os números das exportações alemãs, que cresceram. As encomendas dos países da Zona Euro, que representam 69% do comércio externo alemão, aumentaram, o que sugere que a economia do euro está a dar sinais mais animadores.
O CAC francês mantinha-se ligeiramente acima da linha de água com uma subida de 0,01%. O FTSE avançava 0,23% e o IBEX madrileno 0,31%. O MIB italiano somava 0,46%.
Ao longo da sessão desta quinta-feira os investidores estarão atentos ao índice de indicadores compostos da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), que será divulgado.