Investing.com - A bolsa de Lisboa iniciou a última sessão da semana a prolongar as perdas da véspera, em linha com o desempenho das praças europeias de referência, dominadas pelo sinal "vermelho."
Em Portugal aguarda-se hoje a divulgação de dados sobre a confiança na economia e na Zona Euro espera-se que esse índice suba na região para o nível mais alto em dois anos.
Por cá, o PSI20 recuava 0,24% para 6.024,61 pontos, com seis cotadas em alta, dez em baixa e quatro inalteradas.
O BCP era o título que mais castigava ao início da sessão o mercado nacional, com um tombo de 2,08% para 0,094 euros. O BPI acompanhava a tendência com as ações a negociarem nos 0,942 euros resultado de uma queda de 0,21%. Os papéis do BES regrediam 0,49% para 0,815 euros. No remanescente do setor bancário BANIF e ESFG seguiam sem variação nos 0,01 euros e 5,2 euros respetivamente.
A Galp refletia a desvalorização dos preços do petróleo e depreciava 0,2% para 12,395 euros. A EDP cedia 0,15% para cotar nos 2,716 euros, enquanto a subsidiária EDP Renováveis somava 0,31% para 3,886 euros.
A tendência mista era visível igualmente no setor das telecomunicações com a Zon Optimus a impulsionar os ganhos graças a uma subida de 0,11% para 4,385 euros por ação. Sonaecom e Portugal Telecom recuavam 0,29% e 0,23% para 2,081 euros e 3,423 euros respetivamente.
A impedir maiores perdas no mercado nacional estava a Jerónimo Martins, numa semana marcada pela notícia de que Alexandre Soares dos Santos deixa a presidência do grupo a 1 de novembro. O peso pesado valorizava 0,26% para 15,53 euros. A acompanhar o desempenho, a Mota-Engil subia, ainda que mais timidamente, 0,07% para 2,92 euros por ação.
No velho continente, o índice Eurostoxx 50 continuava a recuar, 0,24% para 2.916,09 pontos. O FTSE londrino estava hoje em destaque com uma queda de 0,36%. O IBEX madrileno recuava 0,29%, no dia em que se soube que a inflação no país caiu 0,2% em setembro em relação ao mês anterior, baixando 1,2 pontos em termos anuais para 0,3%, de acordo com os dados avançado pelo Instituto Nacional de Estatística.
À espera da divulgação de números sobre a contabilidade nacional de França referente ao segundo trimestre do ano e sobre a dívida pública no mesmo período, o CAC cedia 0,28%, em igual proporção que o MIB italiano.
Em Itália, os investidores estão atentos aos leilões de dívida a cinco e dez anos, numa altura em que se mantém a pressão sobre o frágil Governo de coligação liderado por Enrico Letta. Os deputados do partido de Silvio Berlusconi ameaçam abandonar o Senado em bloco, se o antigo primeiro-ministro for expulso na sequência de uma condenação por fraude fiscal.
O DAX alemão depreciava 0,23%.