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Bolsa de Lisboa acompanha 'maré vermelha' europeia

Publicado 30.09.2013, 17:29
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Investing.com - O mês de setembro termina com quedas generalizadas entre as praças europeias de referência, extensíveis ao mercado lisboeta.

A crise política que se vive em Itália tem vindo a intensificar os receios dos investidores, mais ainda depois da demissão de cinco ministros do partido Povo da Liberdade de Silvio Berlusconi, que colocam em causa a sobrevivência do executivo. Em causa está a possível expulsão do Senado, a 4 de Outubro, do antigo primeiro-ministro italiano, na sequência de uma condenação por fraude fiscal. A verificar-se o frágil Governo de coligação liderado por Enrico Letta encontra-se ameaçado e neste contexto o cenário de eleições antecipadas ganha consistência. As taxas de juro implícitas sobre a dívida italiana têm estado a refletir o clima de incerteza e o MIB italiano acabou por registar esta segunda-feira um dos piores desempenhos do velho continente, regredindo 1,20%.

Cá dentro, o PSI20 prolongou as perdas do início da jornada e fechou nos 5.953,51 pontos, a regredir 0,78%, com cinco cotadas em alta, 13 em baixa e duas inalteradas. Isto na ressaca das autárquicas que se traduziram numa derrota para o PSD e no dia em que se ficou a saber que o défice orçamental português atingiu os 7,1% do Produto Interno Bruto na primeira metade do ano.

O BES castigou o principal índice da praça lisboeta ao início da jornada e assim se manteve até ao final da sessão. Encerrou as negociações nos 0,787 euros, com uma queda de 2,72%. A acompanhar o desempenho, o BPI recuou 1,38% para 0,928 euros. A contrariar a tendência e a impedir maiores perdas, as ações do BCP avançaram 1,05% para 0,096 euros. BANIF e ESFG fecharam sem variação nos 0,01 euros e 5,2 euros respetivamente.

A campeã das perdas foi a Cofina, com um tombo de 4,36% para 0,461 euros. O peso pesado Jerónimo Martins cedeu 1,33% para 15,18 euros e a Sonae Indústria 2,61% para 0,559 euros. Ainda no universo Sonae, os títulos da casa mãe depreciaram 0,97% para 0,922 euros.

A Sonaecom, no setor das telecomunicações, fez a diferença somando 0,15% para 2,054 euros. A acompanhar o desempenho da congénere, os papéis da Zon Optimus subiram 0,71% para 4,4 euros, mas os da Portugal Telecom escorregaram 1,25% para 3,331 euros.

No setor energético foi a subsidiária EDP Renováveis quem liderou as perdas, a deslizar 0,98% para 3,841 euros. As ações da casa mãe depreciaram 0,52% para 2,7 euros. Os títulos da petrolífera Galp fecharam nos 12,295 euros a ceder 0,61%.

Ainda no velho continente, o índice Eurostoxx 50 cedeu 0,90% para os 2.893,15 pontos. Dados hoje divulgados pelo Gabinete de Estatística da União Europeia revelaram que a taxa de inflação na zona euro atingiu 1,1% em setembro face a igual período do ano passado. O número revela uma desaceleração face ao valor de 1,3% registado em agosto.

O CAC francês destacou-se com uma queda de 1,03%, enquanto o DAX alemão e o FTSE londrino recuaram em igual proporção 0,77%. O IBEX madrileno cedeu 0,46%.

Do lado de lá do Atlântico, os receios de falta de entendimento entre republicanos e democratas em relação ao orçamento federal e ao aumento do teto da dívida pública penalizavam Wall Street. O índice industrial Dow Jones recuava 0,72% e o tecnológico Nasdaq 0,26%. O S&P500 cedia 0,46%.

Os políticos norte-americanos têm de aprovar até à meia-noite desta segunda-feira uma lei de emergência para garantir o funcionamento do Governo.

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