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Bolsa de Lisboa acompanha perdas europeias

Publicado 27.09.2013, 17:21
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Investing.com - As principais bolsas europeias terminaram a semana em terreno negativo e a praça lisboeta não foi exceção. Por cá, o PSI20 recuou 0,64% para os 6.000,47 pontos, com apenas quatro cotadas em alta, 13 em baixa e três inalteradas.

O principal índice do mercado lisboeta acompanhou o desempenho externo, no dia em que o Instituto Nacional de Estatística anunciou que a confiança dos consumidores portugueses recuperou, pelo quarto mês consecutivo, passando dos -49 pontos em agosto para -45,3 pontos em setembro. O indicador do clima económico, por outro lado, melhorou de -1,9 pontos em agosto para -1,6 em setembro.

A Portugal Telecom foi a cotada que mais castigou a praça nacional, com as ações a terminarem a semana a negociar nos 3,373 euros depreciando 1,69%. Uma tendência extensível às restantes cotadas do setor das telecomunicações. Sonaecom e Zon Optimus regrediram 1,72% e 0,25% para 2,051 euros e 4,369 euros respetivamente.

O peso pesado Jerónimo Martins recuou 0,68% para cotar nos 15,385 euros, numa semana marcada pelo anúncio da saída, a 1 de novembro, de Alexandre Soares dos Santos da presidência do grupo proprietário dos supermercados Pingo Doce.

A pressão também se fez sentir do lado do setor bancário. BES e BCP desvalorizaram 1,22% e 1,04% para cotar nos 0,809 euros e 0,095 euros respetivamente. Os papéis do BPI regrediram 0,32% para os 0,941 euros. O BANIF fechou a sessão inalterado nos 0,01 euros e o ESFG nos 5,2 euros.

Em zona mista, o setor energético oscilou entre as quedas de 0,4% para 12,37 euros da Galp e de 0,22% para 2,714 da EDP. A subsidiária EDP Renováveis contrariou o desempenho com uma subida de 0,13% para cotar nos 3,879 euros.

A impedir maiores perdas no mercado nacional estiveram a Cofina e Sonae Indústria a somar 0,42% e 0,35% para os 0,482 euros e 0,574 euros respetivamente. A REN terminou com um ganho de 0,23% para 2,205 euros por ação.

No velho continente, o índice Eurostoxx 50 cedeu 0,12% para 2,919,34 pontos, no dia em que se soube que em setembro o indicador de sentimento económico melhorou na zona euro e na União Europeia, ultrapassando, pela primeira vez desde julho de 2011, a média no conjunto dos Estados-membros.

A instabilidade política que se vive em Itália, com o fantasma de Silvio Berlusconi a pesar sobre o frágil Governo de coligação liderado por Enrico Letta, traduziu-se numa queda de 1,27% do MIB. Os deputados do partido do antigo primeiro-ministro ameaçam abandonar o Senado em bloco, se Berlusconi for expulso na sequência de uma condenação por fraude fiscal.

Neste contexto, o Tesouro italiano colocou hoje 3 mil milhões de euros em títulos a 10 anos a um juro superior ao pago no leilão precedente para este prazo. Os outros 3 mil milhões de euros em títulos a cinco anos foram colocados a uma taxa de juro de 3,38%, a mesma paga no leilão anterior.

O FTSE londrino tombou 0,81% e o IBEX madrileno 0,47%. O DAX alemão fechou ligeiramente abaixo da linha de água, a regredir 0,03%, enquanto o CAC francês se manteve sem variação. A praça de Atenas destacava-se com um subida de 0,23%.

Do lado de lá do Atlântico, Wall Street seguia a negociar no “vermelho”, com o índice industrial Dow Jones a recuar 0,45% e o tecnológico Nasdaq 0,07%. O S&P500 cedia 0,40%.

Em Washington, começa esta sexta-feira uma dura batalha, com o Senado, controlado pelos democratas, a iniciar as votações do próprio projeto de Orçamento temporário para evitar um “colapso” do Governo no início do novo ano fiscal, já na próxima terça-feira. A Câmara dos Representantes, dominada pelos republicanos, deverá adotar os mesmos procedimentos nos próximos dias, mas receia-se um impasse. Paralelamente, o país aproxima-se de um cenário de incumprimento, em três semanas, à falta de acordo no Congresso para aumentar o limite legal de endividamento antes de 17 de outubro.

Esta sexta-feira, o Departamento do Comércio dos Estados Unidos anunciou que em agosto os gastos das consumidores norte-americanos aumentaram pelo quarto mês consecutivo. Mas por outro lado, a confiança das famílias da maior economia mundial voltou a cair em setembro, para o nível mais baixo registado desde abril deste ano, superando as previsões.

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