Investing.com - Em dia negativo para a Europa e com fraca liquidez, a bolsa de Lisboa valorizou ligeiramente 0,06%, com 12 cotadas em alta, seis em baixa e duas inalteradas. Instantes mais tarde voltava a recuar 0,36%.
Ontem o índice principal do mercado lisboeta fechou a sessão a ceder 0,17%, para os 6.051,17 pontos, penalizado pelas ações da Portugal Telecom, que sofreu um corte de "rating" pela agência de notação Fitch.
Esta manhã, o PSI 20 chegou a corrigir as perdas, mas voltou a ser castigado pela PT, em queda pelo terceiro dia consecutivo. Ainda no rescaldo do anúncio de uma redução do dividendo a distribuir pelos acionistas, os títulos recuavam 1,32% para os 2,839 euros.
A Sonecom acompanhava a tendência no setor das telecomunicações, a regredir 0,11% para os 1,76 euros. A ZON Multimédia escapava ao contágio com uma subida de 0,11% para os 4,477 euros por ação.
As ações da Semapa estavam em destaque pela positiva, com um avanço de 2,37% para os 6,859 euros. O peso pesado Jerónimo Martins também contribuía para os ganhos em Lisboa, apreciando 0,19% para cotar nos 15,93 euros. Também em destaque estava a família Sonae, com os papéis da casa mãe a subirem 0,23% para os 0,86 euros e os da Sonae Indústria inalterados nos 0,5 euros.
No setor da banca, apenas os títulos do BPI, a subir 0,39% para os 1,038 euros, escapavam às quedas das restantes cotadas. Os papéis do BCP recuavam 0,93% e os do BES 0,11% para os 0,107 euros e 0,896 euros respetivamente. Também em queda as ações do ESFG, que divulgou esta manhã prejuízos de 63,8 milhões de euros no primeiro semestre do ano, cediam 0,06% para os 5,236 euros. O Banif permanecia inalterado nos 0,012 euros.
A petrolífera Galp era a única cotada em alta no setor energético, ao somar 0,51% para os 12,695 euros. As ações da EDP recuavam 0,4% para os 2,706 euros e as da subsidiária EDP Renováveis 0,84% para os 3,883 euros.
No mercado da dívida soberana, os juros portugueses subiam a dois anos, mas desciam nas restantes maturidades, depois e ontem terem estado a recuar pelo segundo dia consecutivo.
Lá fora, os receios em relação ao início do fim dos estímulos da Reserva Federal norte-americana à economia continuavam a pesar nas decisões dos investidores. O cenário ganha consistência com a divulgação da descida do número de pedidos de desemprego para mínimos de seis anos, no país.
O índice Eurostoxx 50, que representa as principais empresas da zona euro, cedia 0,38% para os 2.824,99 pontos. Frankfurt destacava-se com um recuo de 0,46%. O CAC francês cedia 0,37% e o FTSE londrino 0,20%. O MIB italiano regredia 0,42% e o IBEX madrileno 0,28%.