Investing.com - Numa semana em que se prevê pouco volume de negócios, devido à tranquilidade própria da época, a bolsa de Lisboa abriu a sessão desta terça-feira a valorizar 0,06%, para os 5.965,09 pontos.
Ontem o principal índice do mercado nacional fechou praticamente estabilizado. À medida que a sessão de hoje avançava consolidavam-se os ganhos para os 0,22% com 11 cotadas em alta, seis em baixa e três inalteradas.
Na Europa, também se respirava otimismo, com uma "maré verde" a inundar as praças de referência.
Por cá, eram os títulos da Jerónimo Martins que mais impulsionavam os ganhos logo na abertura da sessão. Apreciavam instantes mais tarde 0,82% para os 15,34 euros. A contribuir para o desempenho positivo de Lisboa estava ainda a Portugal Telecom, que deverá apresentar resultados esta quarta-feira referentes ao primeiro semestre de 2013. As ações da PT apreciavam 0,83% para cotar nos 3,163 euros.
Os papéis da telecom eram aliás dos que mais puxavam pelo setor das telecomunicações, a par da valorização das ações da Sonaecom em 0,17% para os 1,79 euros. Os títulos da ZON Multimédia recuavam ligeiramente, 0,07%, para os 4,52 euros.
A brilhar na praça lisboeta estavam as ações da Mota-Engil. Lideravam de resto os ganhos, com uma valorização de 1,33% para os 2,821 euros. Ao que tudo indica, a construtora entrou na corrida à modernização do aeroporto de Maputo juntamente com a Soares da Costa.
O setor financeiro apresentava um comportamento misto, com os títulos do Banif uma vez mais estáveis nos 0,012 euros por ação. Igualmente inalterados estavam os papéis do BCP nos 0,1 euros. BES e BPI incentivavam os ganhos, ao avançar 0,87% e 0,4% para os 0,814 euros e 1,012 euros respetivamente.
O setor energético também oscilava entre os ganhos de 0,4% para os 12,65 euros da petrolífera Galp e as perdas da EDP, que cedia 0,41% para cotar nos 2,689 euros. Os títulos da subsidiária EDP Renováveis mantinham-se inalterados nos 3,842 euros.
A família Sonae contribuía de igual forma para o avanço da praça lisboeta, com os títulos da casa mãe a valorizarem 0,47% para os 0,854 euros e os da Sonae Indústria a conquistarem 0,41% para cotar nos 0,493 euros.
A impedir maiores ganhos em Lisboa estavam a Portucel e a Cofina, a ceder 0,41% e 0,66% para os 2,687 euros e 0,455 euros respetivamente.
Com os investidores de olhos postos nas previsões dos analistas sobre a economia da zona euro, o índice Eurostoxx 50, que representa as principais empresas da área da moeda única, seguia em terreno positivo com ganhos de 0,31% para os 2.835,99 pontos.
O Eurostat vai divulgar as estatísticas rápidas do Produto Interno Bruto (PIB) para os países da União Europeia e para os da zona euro relativas ao segundo trimestre do ano. A maioria das previsões para economia portuguesa apontam para um crescimento do produto entre os 0,3% e os 0,6% nesse período.
Hoje, as praças europeias de referência beneficiam com o encerramento em forte alta das bolsas asiáticas. O Governo japonês admitiu que pode vir a cortar os impostos às empresas do país, depois de o relatório sobre crescimento económico ter apresentado números abaixo do esperado.
Por outro lado, as minutas da reunião do Banco do Japão deixam antever um crescimento moderado da economia. Neste contexto, o DAX alemão liderava os ganhos com uma alta de 0,78%, no dia em que o instituto ZEW divulga números. O CAC francês avançava 0,18% e o IBEX madrileno 0,28%. Isto numa altura em que o risco da dívida em Espanha caiu para 274 pontos base, o nível mais baixo desde agosto de 2011, de acordo com dados do mercado.
O FTSE londrino somava 0,44% e o MIB italiano 0,39%.
Esta terça-feira também deverão ser divulgados números sobre as vendas a retalho nos Estados Unidos.