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Bolsa de Lisboa contraria ganhos do velho continente

Publicado 16.09.2013, 17:18
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Investing.com - Em dia de início da visita da “troika” a Portugal, a bolsa de Lisboa encerrou a sessão em terreno negativo, contrariando o otimismo que reinou entre as congéneres europeias. Esta segunda-feira, os elementos da Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu aterraram na capital portuguesa para retomar as avaliações regulares que tinham sido suspensas em julho por causa da crise política que se instalou no país.

Com o pior desempenho do velho continente, o PSI20, que até iniciou a semana em alta, acabou por deslizar 0,69% para 6.018,3 pontos, com oito cotadas em alta e 12 em baixa.

O setor da banca, mais exposto ao risco da República, foi um dos que mais pressionou as negociações no mercado nacional. Desde logo por causa do tombo protagonizado pelo BES. Os títulos do banco escorregaram 3,05% para cotar nos 0,826 euros. A acompanhar o desempenho, as ações do BPI cederam 0,32% para 0,926 euros. ESFG e BANIF fecharam no “verde”, com subidas de 0,33% e 10% para 5,226 euros e 0,011 euros respetivamente. Os papéis do BCP também avançaram, 1,03% para 0,098 euros.

A exercer pressão esteve ainda o setor das telecomunicações, com os títulos da Zon Optimus a caírem 1,52% para 4,135 euros e os da Sonaecom a regredirem 0,05% para 1,949 euros. Só a Portugal Telecom escapou à onda negativa e subiu 0,78% para 3,235 euros.

No setor energético foi a Galp quem liderou as perdas. As ações da petrolífera depreciaram 1,67% para os 12,68 euros. Já a subsidiária EDP Renováveis recuou 0,35% para os 3,986 euros, enquanto os papéis da casa mãe fecharam a valer 2,711 euros, resultado de uma valorização de 0,07%.

A impedir maiores ganhos na praça nacional esteve também o peso pesado Jerónimo Martins. As ações da dona dos supermercados Pingo Doce fecharam nos 15,65 euros, com uma queda de 1,54%. Também a ceder, a Mota-Engil recuou 2,02% para 2,766 euros.

Ao contrário das praças europeias de referência, Lisboa não foi animada pela notícia da desistência de Lawrence Summers, ex-conselheiro económico do presidente Barack Obama, da corrida à presidência da Reserva Federal dos Estados Unidos.

A perspetiva de Lawrence Summers vir a tornar-se presidente do banco central estava a ter impacto junto dos investidores, até porque se esperava um endurecimento das regras de política monetária. Agora, o caminho parece ficar mais fácil para a candidata Janet Yellen, que os economistas dizem que favorecerá uma redução mais moderada dos estímulos.

Esse é precisamente um dos assuntos em destaque esta semana, com a reunião da Reserva Federal, da qual deverá sair um veredicto sobre a redução, ou não, da compra de obrigações no valor atual de 85 mil milhões de dólares por mês.

Neste contexto, o índice Eurostoxx 50, que representa as principais empresas da Zona Euro, avançou 0,96% para os 2.894,64 pontos. Justamente no mesmo dia em que o Gabinete de Estatísticas da União Europeia anunciou que a taxa de inflação anual baixou, em agosto, para 1,3% na zona euro e 1,5% na UE. Com 0,2%, Portugal registou a sétima taxa mais baixa.

O DAX alemão destacou-se com ganhos de 1,22% e foi acompanhado de perto pelo MIB italiano, a subir 1,05%. O CAC francês avançou 0,92% e o IBEX madrileno 0,65%. O FTSE londrino somou 0,59%.

Do lado de lá do Atlântico, Wall Street seguia em alta, com o índice industrial Dow Jones a valorizar 1,03% e o tecnológico Nasdaq 0,25%. O S&P500 apreciava 0,91%. Além do afastamento de Lawrence Summers da corrida à Reserva Federal dos EUA, as bolsas norte-americanas beneficiavam também do acordo entre os EUA e a Rússia sobre a questão Síria. No entanto, o relatório da equipa de peritos das Nações Unidas diz que foi usado gás Sarin nos bombardeamentos do dia 21 de agosto na capital síria, mas não indica o autor do ataque.

Por outro lado, hoje ficou a saber-se que a produção industrial norte-americana subiu 0,4% em agosto, ligeiramente abaixo do esperado pelos analistas. No mês anterior registou-se um crescimento nulo.

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