Investing - A bolsa de Lisboa arrancou a última sessão da semana com uma queda ligeira, mas inverteu pouco depois para terreno positivo, numa altura em que as congéneres europeias negociavam no "vermelho".
As atenções dos investidores estão voltadas para os números do emprego nos Estados Unidos, que deverão ser conhecidos esta tarde. Na prática podem indicar sinais sobre a continuidade ou o fim do programa de estímulos à maior economia do mundo.
Por cá o PSI20 avançava 0,44% para os 5.976,17 pontos, com 13 cotadas em alta, seis em baixa e uma inalterada.
O setor das telecomunicações voltava a impulsionar os ganhos no mercado nacional, com as ações da Portugal Telecom a valerem 3,104 euros resultado de uma valorização de 1,07%. A Sonaecom e a Zon Multimédia também seguiam em alta, a apreciar 0,93% e 0,68% para 1,95 euros e os 4,320 euros respetivamente.
No setor da banca, os títulos do BPI destacavam-se pela positiva, a avançar 0,99% para os 0,922 euros enquanto os papéis do BES somavam 0,62% para os 0,806 euros. Em contra ciclo, o BCP regredia 1,04% para os 0,095 euros, acompanhado pelo ESFG, a ceder 0,19% para os 5,24 euros. As ações do Banif mantinham-se estáveis nos 0,011 euros.
O peso pesado Jerónimo Martins somava 0,26% para 15,19 euros. No setor energético a petrolífera Galp liderava aos ganhos, a apreciar 0,64% para os 13,35 euros. A EDP Renováveis ganhava 0,08% para cotar nos 3,843 euros. Já a casa mãe avançava 0,63% para os 2,707 euros. Ontem, a empresa liderada por António Mexia emitiu 750 milhões de euros em obrigações, garantindo que parte das necessidades de financiamento para 2015 está assegurada.
A impedir maiores ganhos em Lisboa estavam a Mota-Engil e a Portucel, com quedas de 0,92% e 0,53% para os 2,901 euros e 2,635 euros respetivamente. Os títulos da Cofina também cediam 0,22% para os 0,454 euros por ação.
No velho continente, o índice Eurostoxx 50 estava a recuar 0,09% para os 2.771,84 pontos. O DAX alemão regredia 0,30%. Isto numa altura em que o gabinete alemão de estatísticas anunciou que as exportações do país caíram 1,1% em julho. Os economistas esperavam uma subida, até porque no mês anterior se tinha registado um crescimento de 0,6%. Os números são divulgados a poucos dias das eleições de 22 de setembro.
Entre as restantes praças europeias de referência, o MIB italiano destacava-se com um desempenho negativo, a cair 0,37%. O CAC francês depreciava 0,22%. O FTSE londrino cedia 0,16% e o IBEX madrileno 0,15%.