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Bolsa de Lisboa dispara com fim de crise política

Publicado 22.07.2013, 16:13
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Investing.com – Superado o impasse político que pesou negativamente nas últimas semanas sobre Portugal, a calma parece regressar ao mercado acionista. A bolsa de Lisboa terminou a jornada em alta, consolidando os ganhos do início da sessão, depois do Presidente da República ter mantido o atual Governo em funções, até ao final da legislatura.

As negociações entre PSD, PS e CDS, em nome de um “compromisso de salvação nacional”, falharam, mas Cavaco Silva fez saber que não vai convocar eleições antecipadas porque acredita que a manutenção do atual Governo de maioria parlamentar é a “melhor solução” para o país.

O cenário de eleições era o mais temido pelos investidores, até porque despertava o fantasma de um segundo resgate financeiro. O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, já se manifestou satisfeito com a reação dos mercados à comunicação do chefe de Estado. A subida das ações, agora verificada, espelha nitidamente a diminuição da perceção de risco dos investidores em relação ao país.

Neste contexto, o PSI 20 liderou os ganhos entre as congéneres europeias, com uma subida de 2,3% para os 5.651,40 pontos, com 18 cotadas em alta e apenas duas em baixa.

Os juros da dívida pública portuguesa estiveram em queda acentuada ao longo do dia e beneficiaram o setor financeiro, mais exposto ao risco da República. As ações do Banif, que ao início da sessão se destacavam pela positiva, subiram 8,33% para os 0,052 euros. Isto no dia em que o banco anunciou que o número de ações solicitadas no âmbito do aumento de capital de 100 milhões de euros foi superior às disponibilizadas. No entanto, o banco ainda está dependente da realização da oferta pública de subscrição de obrigações.

Também em forte alta estiveram os títulos do BES, a valorizar 10,48% para os 0,685 euros. BCP e BPI registaram ganhos de 6,67% e 4,51% para os 0,096 euros e 0,951 euros respetivamente.

O setor das telecomunicações também estava em destaque, no dia que se noticiou que a Telefónica deverá oferecer 6 mil milhões de euros pela unidade alemã de KPN. Neste cenário, as ações da Portugal Telecom subiam 2,8% para os 2,831 euros, acompanhadas pelas valorizações dos títulos da Zon Multimédia e Sonaecom, com ganhos de 3,43% e 1,83% para os 4,158 euros e 1,782 euros respetivamente.

A Mota-Engil soma 3,08% para os 2,742 euros. Já a Galp avançou 1,1% para os 11,91 euros. A Portucel subiu 1,79% para os 2,68 euros. Os ganhos na praça lisboeta só não foram maiores por causa do travão da Jerónimo Martins, com uma queda de 0,31% para os 15,835 euros por ação. Também no vermelho, os títulos da EDP Renováveis caíram 0,6% para os 2,485 euros.

Lá fora, no velho continente, as praças europeias de referência fecharam em zona mista, com o índice Eurostoxx 50 a encerrar com uma subida ligeira de 0,32% para os 2.724,77 pontos. Os investidores concentraram-se nos resultados empresariais. Os números acima do esperado da Philips e do banco suíço Julius Baer animaram o CAC francês e o MIB italiano com subidas de 0,37% e 0,68% respetivamente. Atenas valorizou 0,62% e o IBEX madrileno 0,29%.

O DAX alemão perdeu 0,01% e o FTSE londrino 0,11%.

Do lado de lá do Atlântico, Wall Street acordou sem tendência definida, à espera dos resultados empresariais, até porque durante esta semana mais de 150 empresas do S&P 500 apresentam contas.

A desilusão chegou com a apresentação das contas da McDonald’s. A empresa anunciou que os resultados trimestrais ficaram ligeiramente abaixo das estimativas dos analistas, ainda que a registarem subidas. 

Também hoje ficou a saber-se que as vendas de casa usadas nos Estados Unidos registaram uma queda de 1,2%, em base homóloga, em junho, de acordo com números do setor. À medida que a sessão avançava o índice industrial Dow Jones avançava 0,14% e o tecnológico Nasdaq 0,31% à semelhança do S&P 500.

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