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Bolsa de Lisboa encerra em alta animada por ganhos da PT

Publicado 05.09.2013, 17:19
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Investing.com - A bolsa de Lisboa fechou a sessão desta quinta-feira em alta, alinhada com as congéneres europeias, no dia em que o Conselho de Governadores do Banco Central Europeu anunciou a manutenção da taxa de juro de referência no mínimo histórico de 0,5%.

O Presidente do BCE voltou a afirmar que se manterá esta postura “enquanto for necessário”, para evitar que a subida dos juros nos Estados Unidos contagie a Zona Euro. Após a reunião de política monetária, Mario Draghi disse ainda que a instituição reviu as estimativas de crescimento para a Zona Euro em 2013. Prevê-se uma contração na economia de 0,4%, menos duas décimas do que o previsto em junho. Já em 2014 prevê-se um crescimento de 1%.

Espelho dos resultados externos, o PSI20 registou um dos melhores desempenhos entre as congéneres europeias. Avançou 0,85% para os 5.950,16 pontos, com 14 cotadas em alta, cinco em baixa e uma inalterada.

A Portugal Telecom liderou os ganhos ao avançar 4,74% para os 3,071 euros por ação. Esta foi a segunda empresa no setor das telecomunicações que mais apreciou no velho continente, depois da especulação de que a norte-americana AT&T poderá adquirir a Telecom Itália. A Sonaecom e a Zon Multimédia também fecharam em alta, a valorizar 0,10% e 0,49% para os 1,932 euros e 4,291 euros respetivamente.

O peso pesado Jerónimo Martins também esteve a brilhar ao longo da sessão. A dona dos supermercados Pingo Doce somou 2,47% para os 15,15 euros. Os papéis da Mota-Engil subiram 2,56% para cotar nos 2,928 euros.

Também em destaque pela positiva esteve o setor energético, com a Galp a registar ganhos de 1,61% para os 13, 265 euros. EDP e EDP Renováveis avançaram 0,11% e 0,21% para os 2,69 euros e 3,64 euros respetivamente.

O setor financeiro exerceu pressão e impediu maiores ganhos na praça de Lisboa, até porque os títulos do BCP regrediram 2,04% para os 0,096 euros. Foram acompanhados pelas ações do BES e do BPI, que regrediram 1,84% e 0,87% para cotar nos 0,801 euros e 0,913 euros respetivamente. Os papéis do Banif mantiveram-se estáveis nos 0,011 euros.

Ainda em destaque, pela negativa, estiveram a REN e a Altri a ceder 0,09% e 0,11% para os 2,199 euros e 1,796 euros respetivamente.

No mercado da dívida soberana, os juros portugueses subiram hoje até aos 7,001% na taxa a dez anos. Trata-se do valor mais elevado desde 19 de julho. A tendência tem-se agravado depois do Tribunal Constitucional ter chumbado o novo regime de requalificação da Função Pública.

No velho continente, o índice Eurostoxx 50, que representa as principais empresas da Zona Euro, avançou 0,33% para os 2.767,42 pontos. A Europa beneficiou das perspetivas de recuperação das maiores economias.

O FTSE londrino destacou-se com ganhos de 0,89%. O Banco Inglaterra manteve, tal como o BCE, a política monetária inalterada, com a taxa de juro diretora a permanecer nos 0,5%. O CAC francês avançou 0,66% e o DAX alemão 0,48%. O IBEX subiu 0,70% e o MIB 0,78%.

Do lado de lá do Atlântico, Wall Street negociava em alta, com o índice industrial Dow Jones a somar 0,13% e o tecnológico Nasdaq 0,23% na mesma proporção do S&P500. Os investidores receberam bem os dados hoje divulgados que apontam para uma melhoria do mercado de trabalho e do setor dos serviços na maior economia do mundo.

De acordo com o Departamento do Trabalho, na semana que terminou a 31 de agosto, os pedidos iniciais de subsídio de desemprego baixaram em nove mil para os 323 mil.

Esta quinta-feira o ADP Research Institute anunciou também que em agosto o setor privado norte-americano criou 176 postos de trabalho, em linha com os números dos dois últimos anos. Paralelamente, o índice ISM para o setor dos serviços subiu em agosto 58,6 pontos face aos 56 do mês anterior. Os economistas previam uma queda para 55.

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