Investing.com - A bolsa de Lisboa arrancou a última sessão da semana em terreno positivo, com uma valorização ligeira, e assim se mantinha somando 0,16%.
Numa Europa dominada pelo "vermelho", o PSI20 destacava-se nos 6.086,68 pontos, com 12 cotadas em alta, sete em baixa e uma inalterada.
A suportar os ganhos na praça lisboeta estão sobretudo os desempenhos positivos do BES e do BCP. Os títulos do primeiro avançam 2,45% para 0,878 euros e os do segundo 1,03% para cotar nos 0,998 euros. Ainda no setor bancário destaque para o BPI, com as ações a valerem 0,937 euros resultado de uma valorização de 0,21%. Em contra ciclo o BANIF recuava 9,09% para 0,01 euros e o ESFG mantinha-se estável nos 5,24 euros.
Em terreno positivo seguiam ainda o peso pesado Jerónimo Martins e a Mota Engil, a somarem 0,03% e 0,89% para os 15,725 euros e 2,844 euros respetivamente.
A impedir maiores ganhos estava o setor das telecomunicações, que ontem beneficiou dos rumores de fusões e aquisições na Europa. Esta manhã, a Portugal Telecom estava a ceder 0,62% para 3,232 euros e a Sonaecom 0,97% para 1,949 euros. Só a Zon Optimus escapava com as ações a subirem 0,38% para cotar nos 4,229 euros.
Entre as energéticas, os papéis da EDP valiam 2,717 euros com uma valorização de 0,15%, enquanto os da subsidiária EDP Renováveis regrediam 0,77% para cotar nos 3,999 euros.
A petrolífera GALP contrabalançava com um ganho ligeiro de 0,08% para 12,915 euros.
Nas restantes praças do velho continente, os investidores continuam a refletir os receios em torno da retirada de estímulos económicos por parte da Reserva Federal dos Estados Unidos, que volta a reunir-se já nos próximos dias 17 e 18 de setembro. Por outro lado, as atenções estão voltadas para as negociações sobre a questão Síria.
Em dia de divulgação de dados sobre o emprego no segundo trimestre por parte do Eurostat, o índice Eurostoxx 50 estava a cair 0,19% para os 2.856,50 pontos. Também hoje os ministros das Finanças da zona euro reúnem-se na Lituânia com a situação grega na agenda.
O IBEX madrileno estava esta manhã a liderar as perdas, com uma queda de 0,51%. De acordo com os dados divulgados pelo Banco de Espanha, a dívida pública atingiu no segundo trimestre um recorde de 942.758 milhões de euros, ou 92,2% do PIB, o que equivale a mais 17,16% do que no período homólogo do ano passado.
O MIB italiano recuava 0,47%. Os receios de uma crise política, provocada por uma expulsão de Silvio Berlusconi do Senado, têm pressionado o mercado. Berlusconi poderá retirar o apoio ao frágil Governo de Enrico Letta caso esse cenário venha a concretizar-se.
O CAC francês regredia 0,19% e o DAX alemão 0,33%. O FTSE londrino depreciava 0,28%.
Do lado de lá do Atlântico, aguarda-se com expectativa da divulgação dos números referentes às vendas a retalho nos Estados Unidos.